Estes seres infelizes
Amanhece mais um dia e os atormentados de tal ressaca já estão saindo para a rua e vem com todo o gás pra irem na tal velha taberna da Rose, tomam um gole de cana descendo na goela como se fosse copo de água e a cana ainda mata um corno desse, será que é esse? será que esse miserável!?
Todavia estes seres infelizes que vivem atormentados por uma dor cornifera que grita no âmago de suas pedidas almas e ilusões almejadas, vivendo nos vômitos caóticos de suas dores que buscam soluções na cana e nas orgias desenfreadas do ser que procuram a felicidade nas encostas dos tristes abismos.
E na torpeza da embriaguez fogem da realidade e da dor e cada vez mais se envenenam e se destroem nas correntes da escravidão dos malditos vícios. Que cegam todos os sentidos e razões e como farrapos caem e arrastam outros com eles num ritual macabro das sombras do mal.