ROTINA DIÁRIA

Era um dia normal, sem nenhuma novidade, acordou, tomou um banho, fez a barba e tomou café. Tudo bem cronometrado para não perder a hora do trabalho. Saiu com alegria, sempre ia trabalhar feliz, gostava da firma e de todo mundo lá.

Andou duas quadras até chegar ao ponto de ônibus, que chegou um pouco antes do horário previsto, sentou-se em seu lugar e foi olhando a cidade, ainda preguiçosa, passar por ele.

Ao chegar no trabalho, bateu o ponto, tomou um cafezinho, e seguiu para sua mesa, sempre arrumada como se ninguém trabalhasse nela, leu documentos, assinou outros, encaminhou outros tantos para a seção correta. Meio dia em ponto saiu para almoçar no restaurante que ficava em frente à empresa, comeu, como sempre, arroz, feijão, salada, peixe assado e batatas fritas, voltou ao escritório pontualmente às quatorze horas e trabalhou até às seis horas da tarde, nem um minuto a mais, bateu o ponto e foi embora.

Pegou o ônibus, agora lotado, foi em pé até o ponto perto de sua casa, caminhou por alguns minutos, cumprimentou alguns vizinhos, abriu a porta, tirou a roupa, tomou um banho, preparou um lanche e assistiu televisão até vinte e duas horas. Escovou os dentes e foi dormir...