ERA SÓ UM HOMEM CAÍDO NO CHÃO
Amanheceu. O dia se apresentou cinzento. Nublado.
Naquela esquina, daquela rua, de um bairro qualquer, havia um homem caído ao chão.
Parecia jovem. Estava sem camisa, com uma bermuda clara. Era moreno, estatura mediana.
O vento frio parecia não incomodar o homem.
As pessoas passavam, olhavam e seguiam suas vidas com as mais diversas agendas e opiniões, enquanto o tempo passava e o vento esfriava mais ainda o clima daquele dia, naquela rua, de um bairro que poderia ser o nosso.
Por volta do meio dia, um alguém em meio aos transeuntes parou diante do homem caído. Depois de alguns segundos se aproximou. Em seguida inclinou-se e percebeu que... o homem estava morto... enquanto as pessoas vivas seguiam suas agendas e opiniões... Um decidiu incluir na sua agenda, verificar o motivo de um semelhante estar caído no chão, daquela esquina, daquela rua, de um bairro qualquer.