Sem Rodeios.
Sem Rodeios.
Ali na curva da estrada, o Bolicho do Castelhano. Comércio grande; mangueiras para pouso de tropas, galpão com cocheiras para pouso de cavalos. O galpão para o pouso de viajantes. Era ponto de pouso de carreteiros e ponto de troca de cavalos da diligencia. Tinha a cancha do jogo do osso, tinha um reservado onde jogavam baralho; Jogo da Primeira. Para matar a fome do viajante, ali era o lugar do “Pirão de Charque”.
Juca, peão de estancia, morava solito lá num fundo de campo, naquele dia encilhou o cavalo e foi ao bolicho para jogar a primeira e comer pirão de charque. A cozinheira, naquele dia, era bonita mulata de nome Rosa. Juca sentiu alegria percorrer seu ser. Sorriu e disse:
- Vim jogar e comer pirão e dei sorte que és tu que vais fazer o pirão...
Rosa sorriu e respondeu:
- Queres comer pirão que eu faço, mais seguido??? Me leva para o teu rancho...
Não jogou a primeira, e nem comeu pirão, levou a cozinheira na garupa...