O festival de meias
Certa manhã,a mãe para o seu filho lhe diz: Meu filho! Há tantas meias espalhadas pela casa que até está parecendo um festival de meias!
Por favor,queira organizá-las e deixá-las por iguais,uniformes,uma por uma.
Porque,veja só,como tudo isto está uma zona!
São meias aqui,ali, acolá,as coloque,junte-as par por par,cor por cor,azul com azul, preta com preta,cinza com cinza,branca com branca,enfim,e por aí vai.
Não cresça um filho desleixado,isso serve como lição de vida,trabalhe em casa para começar a trabalhar para a vida.
Assim que tudo estiver pronto,porque,afinal,o quarto é seu, quem dorme aí é você,me avise,meu filho.
E ele lhe respondeu: Está bem! Mãe!
Assim que tudo terminou e ficou tudo certinho,Tim-Tim por Tim-Tim,o rapaz chamou sua mãe e lhe avisou que tudo estava pronto,mas,no dia seguinte,novamente,suas meias estavam espalhadas pelo chão,ou seja,ele não havia aprendido a lição e sua mãe voltou a lhe lembrar sobre o festival das meias que parecia não ter fim,parecia não acabar,porque,seu filho,até parecia de nada disso assimilar ou não se tocar,porque,não adianta nada lhe ensinar ou sua atenção lhe chamar,da bagunça lhe avisar que ele arrumava,mas,dia após dia,seus pares de meias estavam desorganizados pelos cantos da casa.
E quem acabava tendo que ajudar e fazer por ele tinha que ser sua mãe e ela falava consigo mesma: Filho é Filho,fazer o quê,não é mesmo?
Uma hora,querendo ou não,ele acaba aprendendo,porque, mãe,não é para sempre, infelizmente.
Autor: Wilhans Lima Mickosz