A casa das Borboletas (liberdade)(amor e ódio)

Eu caminhava no vazio...

estradas e duras pedrinhas que machucavam do peito do pé o calcanhar.

passei dois anos em uma zona de conforto onde "tudo eu podia",

É a história do casal de um Comunista e um Militar...

o céu se abria azulado com o sol escaldante, a água do mar tão azul quanto o azul céu,

dia perfeito para concretizar o famoso amor à primeira vista... não durou muito, acabou.

militarmente machucada, e racionalmente perturbada, era "meio proibido" seguir o arco-íris,

ser alguém da "turma dos LGBTQIA+"... ainda corremos alguns riscos...

o brasil ainda cheio de "patriotas".

que por ignorância querem mandar em mais vidas do que a própria.

nascido no litoral de Pernambuco, aos 32 anos encontrei a casa das borboletas, onde tudo o que me oprimia era só dar uma "descarga e tudo certo", mas nada era assim tão "mágico", há regras, respeito e afeto, aos que se permitiam até um laço de família, que pra mim só sobrou minha mãe.

aqui a gente nasce humilde, ninguém melhor que ninguém, o pior e preocupante é a propaganda vagabunda de nós que é vendida mundo a fora... mas tem os cabras da peste que seja da diversidade ou não, somos sangue quente!

os mais humildes se tivermos apenas um a gente dá um jeito de multiplicar pra dois, lutamos diariamente diante de tanta desordem que nos concedem...

apor mais louco que seja no fim ainda conseguimos ser feliz com os pequenos detalhes da vida,

é a história de seu zé dos anos 1973,

nossa como mudam os costumes as coisas o mundo, só não a felicidade.

continua...