O NOVO PRODUTO DA TECNOLOGIA - Davy Almeida
O NOVO PRODUTO DA TECNOLOGIA
Não sei explicar como chegou nessa situação. Todos nós fomos coniventes
com aquilo? Buscamos explicações racionais. Quando era ele era criança
sua mãe contou que o deixava muito tempo em frente a televisão. Talvez
isto tenha afetado seu cérebro. Seu pai nunca o bateu. Sua mãe nunca o
machucou. Foi muito mimado. Sempre teve problemas com os irmãos no
convívio. O problema maior surgiu na adolescência e essa adolescência se
prolongou até os 48 anos de idade. Escutava rock todo dia. A maioria da
música rock é música de menino branco mimado, que depende do pai e da
mãe. É legal ser revoltado. Mas, revolta é também falta de capacidade de
enfrentar a vida. O pobre coloca um sorriso no rosto e vai enfrentar a vida,
vai trabalhar. Revolta não resolve o problema, o faz piorar.
Pessoas frustradas são pouco produtivas e apresentam menor
desenvolvimento mental. Elas não tem capacidade de enfrentar os
problemas da vida. Desde criança ele jogava videogame o dia inteiro e na
adolescência isto aumentou. Sua mãe deixava de assistir a novela para que
ele jogasse videogame. Os pais não colocaram limite. Se você não coloca
limite quem sofre são os pais. Quando surgiu a época de trabalhar nunca se
adaptou ao trabalho. Ele queria emprego bom e para ganhar bem. É o que
todos querem. Não fazia muitos amigos. Tudo para ele era difícil.
Depois parou de trabalhar completamente e ficou isolada. Esperava que
alguém tivesse pena dele. Ficava agora o dia todo na internet e no
videogame. Foi ficando cada vez mais louco. Seus pais nada fizeram para
corrigi-lo. Os pais não veem defeitos nos filhos. Agora falava sozinho e
batia palmas e os pés e falava palavras sem sentido. O tempo foi passando.
Seu temperamento era infantil. Nunca se desenvolveu mentalmente. Nunca
namorou e nunca teve amigos. Chutava paredes. Escutava música rock até
a noite. Os vizinhos perceberam sua loucura e demência. Não pagava
conta de água ou luz. Não trabalhava. Dizia para a mãe que trabalhava
home office, mas não tinha dinheiro para comprar um pão. O tempo foi
passando e ficou nesta situação uns 15 anos. Vivia trancado em seu quarto
e não falava com ninguém. Falava apenas palavras sem sentidos e
grunhidos com sua mãe, a única de fato a entende -lo. Louco não era
completamente. Cursou universidade on line. Não ajudava em nenhuma
tarefa doméstica. Nem lavar louça ou varrer a casa. Mesmo com mais de
40 anos vivia assim. Sua mãe não educou para ajudar nas tarefas
domésticas, que é dever de todos que moram na casa. Ela sempre fez tudo.
Agora ela deveria aguentar as consequências de seu filho.
Era violento e agressivo, caso fosse contrariado. Era um pouco obeso e
comia fast food. As pessoas preferem comer fast food do que comprar uma
duzia de laranja. A propaganda não mostra o lado perverso do hambúrguer.
Ninguém fez nada para impedi-lo. Ficava muitas horas em frente a internet
e jogando jogos on line. Tecnologia faz mal ao cérebro. Vivemos numa
sociedade de zumbis. O celular se transformou num vicio pior que o
cigarro. Vivemos na era dos zumbis da tecnologia. Zumbis dominados por
celular, internet, videogame e televisão. Muita tela. Muita tecnologia.
Muita vida de ilusão. Muita vida virtual.
Nós somos humanos e precisamos nos relacionar com outras pessoas de
modo presencial. Isto faz bem ao cérebro. É através do contato social que a
vida passa a existir. É através do contato social que o trabalho e a
sociedade existem. O cidadão vivia louco. O problemas dos loucos é que
não sabem que são loucos. A culpa é dos pais e da sociedade que foi
conivente. Pensamos que com o tempo a pessoa vai melhorar e mudar. Só
que não. Só vai piorar. Para esses casos existem os médicos. Os
psiquiatras. Eles são também autoridades nesses casos. Foram muitos anos
nessa situação, o que levou a consequências muito pesadas.
Os pais sofreram muito com essa situação. Para a pessoa mudar ela precisa
querer também. Tem um pouco de doença mental e também mau caratismo
junto e misturado. Além de safadeza, preguiça, vagabundagem e falta de
capacidade. A vida não se resolve fácil, ela é mais difícil do que parece.
Tempos depois o sujeito já não tinham mais família. Água e luz foram
cortados já que não pagava as contas. A casa ficou abandonada. Ficou na
casa muito tempo assim. Depois foi para a ruas. Até as autoridades
intervirem e o encaminharem para a psiquiatria. Coisa que a família
deveria ter feito a muito tempo. O fato é que esse tipo de gente sofre e faz
os outros sofrerem. Os indivíduos que tem um pré disposição para doenças
mentais podem desenvolvê-las mais facilmente se abusarem em excesso
do uso de tecnologias. As empresas de tecnologia todas estão muito ricas e
se preocupam pouco com a saúde das pessoas. São estes agora os novos
doidos. Não culpamos apenas a tecnologia e o fast food. Esses indivíduos
tem pré disposição para a violência, para o terrorismo, para a guerra, para a
covardia e para o crime de modo geral. A tecnologia dá aquela força para
eles. Também crianças e adolescentes saudáveis podem ser atingidos. Na
verdade todos nós. Tecnologia é só um produto. Um bem de consumo. Não
é para melhorar a vida das pessoas. O que melhorou em sua vida ter o
celular mais caro? Você perdeu seu tempo. Deixou de ir jogar futebol e
empinar pipa com seus filhos para ficar em frente ao celular como um
retardado mental. E você não percebeu. É o que a indústria faz com você,
rouba seu dinheiro, seu tempo e sua vida. Agora você é um zumbi. Porque
você é um idiota que não para pensar na vida, no mundo e na indústria.
Pare e raciocine. Os pais não colocam limites em seus filhos. Criam lixos
para a sociedade. Quem cria os filhos é a rua, o videogame, a televisão e a
internet. Só que não quem cria seus filhos é você. É sua responsabilidade.
Há os loucos que não trazem muitas consequências, há daqueles que
entram nos cinemas e atiram e matam muitas pessoas. Há aqueles que
matam o pai e mãe. Os que matam família, primos e irmãos. Há muitos
malucos violentos hoje em dia. O que importa é que os filmes violentos e
jogos de videogames violentos renderam bilhões de dólares a empresas de
tecnologia. Dinheiro é o que importa, o resto é supérfluo.
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