O ESPELHO TRINCADO DA ALMA

O GRANDE ESPELHO TRINCADO

Nas paredes da casa havia uma linha feito navalha.

Palitava meus dentes, enterrado estava ali, apodrecido apesar de ser alguém.

Apenas batimentos cardíacos ecoavam em anos luz,

faziam cateterismo no escuro, e no pulmão tiraram uma película

daquele ozônio de homem ,eram cigarros.

Chorava, deixem que ele venha gemer, deixem que eu seja apenas pesadelo. Eu chorava;

A corte dos homens veio me assombrar, eles vestiam Samantas. Diabruras em meu corpo, eu cavava a provável dor de toda tortura, que corta e aniquila e começava assim a minha guerra.

O vento saiu cantando uma cantiga pro mar, gritou-me entre as brumas, a que o homem vinha? Para que ter tanta água se os vasos não enchiam o mar.

Esses eram meus pensamentos, todos disconexos, em fim havia um corpo no chão que levantava o jornal sujando a via com o sangue de alguém que foi comprar pão com o pó da aroeira na cabeça. De minha falta eu sentia o cheiro de hortelã que me acalmava por inteiro, da minha voz a doce musica quando dizia meu Deus, da boca o sorriso vermelho de tristeza e os braços é claro o aço dos abraços picados e das mãos aquelas afiadas unhas que na ânsia de meus delírios arranhava-me o torço nu.

Já não tinha casa e não me lembrava mais, pois desde o dia em que em meus braços quebrei as veias fiz-lo meu sepulcro de mármorite o palácio para sempre,o meu leito de eterno pesadelo para dormir.

CÃO ZANGADO

Sentia da verdadeira vida somente uns desvios, marcando o caminho (eu me perguntava) e quando eu morrer?

A vida deste homem era assim, quando vive é ausente,ao morrer é sempre para alguns um presente, de minha vida nada sabia ate mesmo as vezes esqueçia-me.as linhas como já disse navalhas cortavam e aniquilavam as inimigas trilhas. Eram tiros afoitos, éramos inimigos irmãos Cortavam irmãos, o homem sempre a cortar seus laços havia um mau contato entre o tempo e meu ser. A imagem temia o ser tremia, ser era algo mais que efêmero.

Ali Enterrei minha casa na Klaus Viana, canavial eclético, aonde nasceu um anda luz como andava eu em trevas, um silêncio profundo na alma que ecoava pelas esquinas da vila,

sem camisa e descalço em meu mundo mudo. Silencio atroz. em minha cadeira, Sempre pensando que podia melhorar; (Couro de plástico)ter uma moeda(Não sabia a nacionalidade) e um dente ( não cariado é claro)caiu sozinho por isso não sabia se estava condenado a viver na boca, é claro as anfetaminas fazem isso,

Às vezes eles davam uma canja, e mandava para a vila o mais insiguinificante dos homens, eu;

Dava meu corte profundo para assombrar. Viviam os homens do corte que reinavam a terra de ninguém, por algum tempo nossas origens eram varias, a origem do nada era a vida, e o nada das esquinas era o pó e os ossos que trincavam sobre um monte que sendo monte explodira. Viramos pó sobre um ponto qualquer vivo mas sem espírito, que origem tinha quando nasceria primeiro.?

Chegava o sábado vazio e cinza, porem a tarde me negava o barulho das horas,

Vinha gemendo frio e epiléptico estava meu mundo ruminava cego, em meu ouvido apocalíptico. Vestia-me nas linhas da estação as coisas corriam como os trens, perde vários tikets.

Respingos de sangue manchavam as pétalas do girassol do meu jardim coalhado, a vergonha salgada de minha nudez não deixava que meus dedos o tocasse, estava trêmulo. Meu riso sem graça ia quebrando os galhos de uma arvore torta, não sou verde nem as tintas das rosas havia de corar meu rosto fosco.

Subindo alem do ouro da rua, algo brilhava em meu túnel. Tentava achar o que ganhei, joguei-me num braço imaginário. com dores pedia socorro.

Os nervos de meu corpo em vão tornaram se raízes profundas que contorcia sobre o passeio. Via carros, gente e um cão que como eu faminto de afeto já não sabia mais quem era, mas porque saberia? Se a loucura corria em minhas ruas internas,então perdi-me entre os alcalipdos de concreto armado. Quem me levaria ao bosque? O granizo de meus olhos quebrou-se ao cair na calçada. Aonde andaria os homens? Eu sabia, todos estavam a girar no carrossel! Não mais veria os anjos a voar sobre minha cabeça, creio que estava partindo.

Acordei sujo de lama, havia chovido e eu não saberia o tempo que ali fiquei, perdi meus documentos principalmente a identidade. Ia em vôos rasantes minha ira pelo quarto,quebrando-me seguia soltava-me por inteiro da insiguinificante dor.

A minha ira sufocava todo amor.

GRITOS

Meu pranto de dor e ego jorrava exalando um cheiro de flor pela parede flamingo, em cada canto gotas de suor.Cercava as insuficiências destrutiva Estava postas as minhas razões, as horas invisíveis voam.

Via o filme que ninguém me falou na noite anterior. Na tela preta e branca sentia meus lábios frios.

Não era mais domingo nem diria que fosse bom dia, apenas adeus.

Procurei a noite, não estava na praia. Procurei outra vez, não estava na igreja, o sino badalava, então vi o seu badalo. Eu vagava sobre as fontes da vila, nas contas dos terços das anciãs. Ninguém ali me falava...

mas ainda via o filme que ninguém me...

Ai de mim oh meu Deus, estou perdido; eu falava; não vejo nada a meu lado. As vezes acordava e ficava olhando as estrelas pensando se não haveria mais luz em meus dias, a tristeza vinha e ficava a me olhar pela vidraça da janela, então implorava num louco grito que ecoava na madrugada, Ai de mim;

Olha-me sem casa e comida sentado no banco olhando o tempo. Olhava o barco procurando o sol, cachaça,

Procurando ondas.

Eu morria a cada noite sem esperar ser ressuscitado pela manhã, aonde estará o grande milagre; eu gemia. .

OS GAMETAS

Alguma coisa esta acontecendo, vejo uma luz e ouço gemidos vindo de algum lugar bem perto daqui, mas algo me empurra dentro deste tubo e vários comigo parece que vamos todos para o mesmo lugar, estou na frente vejo a linha de chegada vou ser o campeão passei e uma porta se fechou atraz de mim, isso aqui parece um vale tenho medo de afogar, mas posso respirar mas não consigo me ver sou apenas uma larva sozinho neste vale,estou com sono.

Passaram se alguns dias, e a porta de entrada do vale continua fechada acho que não vira mais ninguém ouço, um barulho parece de tambor, quero dormir.

Há dois meses que estou aqui e começo a notar transformações em mim não sou mais aquela larva posso dizer que estou me vendo como um futuro bebe que bom serei um dia alguém.

Hoje acordei com festa parece que me descobriram aqui sente como se a luz sobre mim se intensificasse como se eu trouxesse muita alegria, passam algo sempre nesta bola vou dormir.

Seis meses estão fazendo hoje e as vezes ouço palavras que me causam tristeza sei que quem me carrega é minha mãe e o que passa a mão sobre ela é meu pai, mas as palavras continuam sendo tristes.

Uma coisa terrível aconteceu, minha mãe chora muito e eu estou a ponto de esplodir parece que meu tio se matou e isso faz com que eu sinta fortes dores em meu peito parece que ele usava alguma coisa que o tirava do serio, por isso todas as vezes que sentia sua presença parece que eu ficava todo dormente, isso esta fazendo um grande mal para minha mãe e para mim.

Enfim vejo o mundo mas estranho estou vendo o céu e arvores e não ouço a voz daquele medico, vejo uma senhora que acho ser a minha avó ela que me ajudou a vir ao mundo que bom agora sou um cidadão, meu pai chegou e pego-me levantou me pro céu quase cai da sua mão me colocaram em um berço bem grande sou o centro das atenções estou com fome minha mãe me amamenta que delicia, bem agora quero dormir.

Tenho agora três meses de vida nos mudamos de casa. Conheci meus outros avós, a minha outra avó é muito triste ela nem liga para mim tem outro bebe é o meu primo seu nome é japi ele é mais velho que eu, ate já anda tenho vários tios eles são meio estranhos tem dias que ficam diferentes conversando enrolado aqui as vezes é muito triste os vizinhos sorriem alto ouço muitos tambores a tocar.

Hoje é meu primeiro ano de vida cantaram parabéns para mim e eu soprei uma velinha, nossa casa é pequena tem ate um pé de jabuticaba no quintal estou começando a falar meu avô vibrou quando o chamei de bobo.

Minha mãe falou com meu pai que vou ter um irmãozinho que bom uma companhia para mim ele esta passando tudo que passei lá na barriga da mamãe.Ele nasceu seu nome é Serfio como era pequeno e risonho, o sorriso de uma criança expande a solidão dos versos do poeta .

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NOITES SEM ESTRELAS

Quantos corações solitários vagavam pelas noites de BH, imploravam por um socorro que partiu e talvez nunca mais chegaria. Chorávamos pelos telefones gritávamos na cara da noite, gemendo nas frestas das portas e não dando mais alguns faziam do espaço aberto dos arranha céu a entrada para um paraíso mais que incerto.

Fazia uma força para me sentir feliz, mas era triste como o eco perdido numa pedreira deserta. Meu avô fora triste minha avó se foi, ser triste era uma sina que pesava sobre meu viver. A companheira de todos os dias estava refletida no espelho.

Meus pensamentos eram serragens com partículas eletrificadas. Rumores do coração foram digeridos na rua. As trevas penetravam no em meu mundo, poderia mover-me? Não, muito isolado ate mais do que pensam aqueles meninos. haviam galhos secos aberto em minha frente.Também um homem no mundo sem corpo sem sexo sem sorriso sem unha sem lapide,

sua alma era pesada sobre minha cabeça querendo me possuir, mas dilui-se em cada poste, esse era meu poço, espaço, ali só cabia meu corpo. Minhas reticências foram saqueadas, eu mesmo me saqueei estava sem os olhos,

um cadáver estuprado, corpo escravagista do vicio todo nu, ficava no canto beijando um Rodim imaginário. Calado, munido do nada engaiolado entre vidro olhando a rua vazia. No céu carros de aço passam voando,

na terra caiam seus pedaços. A velha mendiga passava comendo caviar entre as unhas,e o mundo marrom sorria para o nada olhando as estrelas ausentes

que caíram todas por traz da mata de concreto.As ruas, com suas copas,galhos que se abraçavam formando sinistra sombra encobrindo a luz do dia.

Casarões que guardam surpresa e tragédias, revelando a face oculta de vida e morte, quem apreciava a beleza daquela voz rouca não conhecia o conteúdo

do meu amargo porão. Meu banco de pedra era divã de um desesperado, de meus cabelos minavam lagrimas de dores que criavam limo nas entranhas

de meu coração. Eu pensava, será que alguém estava dormindo um sono sorriso?

Ou comendo sobre o sereno e mascando cânhamo no banheiro como eu?

Será que alguém esta sentado no divã do fórum,

na cadeira de balanço de neves ou da jovem esperando o dia chegar?

Será que alguém estava vivo nas ruas da savassi

ou esperando na fila dos hospitais gritando o óbito do filho que morreu de overnai? Alguém faça alguma coisa por favor! Aquele que não crê em Deus, se prostra diante de seus próprios conflitos.

SOLTANDO PAPAGAIO

Faço seis anos hoje, alem de meu irmão chegaram mais duas meninas, Rosa e Samanta. Começo a compreender melhor as coisas, meu pai trabalha muito todos os sábados ele chega com um saco de compras e isso nos alegra muito

Mas aquela tristeza não se afasta de nos as vezes vejo minha mãe chorando e os tambores continuam a tocar .

Ontem fiz algumas amizades esses meninos saltam papagaios esse é o brinquedo que mais gosto meu pai quando chega e me pega na rua bati em mim com uma vara da jabuticabeira nessas horas fico com muito ódio dele.tenho a mania de brigar muito com meus irmãos, há algo de muito estranho dentro de mim.

Estamos na época de congado todos os anos eles saem cantado folias de reis tem ate o bumba meu boi, é uma multidão acompanhando a festa as vezes o povo sai correndo pois o “boi” avança sobre as pessoas, durante o dia eu e meus amigos gostamos de brincar de pega meu boi, os rapazes que entram dentro da fantasia são nossos ídolos tem o capitão que canta na frente dos gongadeiros, tem a rainha dona Rosá, filha de escravos

todos tem muito medo e respeito dela, quando ela passa todos nos temos que beijar a sua mão pois dizem que ela era feiticeira e seu olhar é de tocar medo em qualquer um. Existe uma bar alias o único bar por aqui é ali que meu pai faz compras fiado temos uma caderneta aonde compramos pão,leite e outras coisas o salário do meu pai fica todo por lá, também os meus tios gostam muito deste local eles bebem cachaça e fumam cigarros super cheirosos quando eu crescer quero ser como meus tios e seus amigos as vezes eu vejo quando eles chegam de madrugada das festas outro dia deles chegou com um violão nas costas cantando uma musica toda enrrolada meu avô olha para eles com uma cara bem ruim, mas o e tem ninguém nunca me falou que existe mal nisso quando eu crescer vou chegar de madrugada também cantado uma musica. Hoje eu vi a policia pegando um rapaz eles correram e o jogaram no chão e bateram muito nele seu nome é Nem.

Na minha rua tem um córrego quando chove todo mundo escorrega.Hoje de manhã um caminhão passou em cima de um cachorrinho, Ele se esticava todo saia um fio de sangue na sua boca os meninos da rua jogaram

O pobre dentro da manilha daqui uns dias ele fede e os urubus faziam a festa.

Fui convidado para pedir pão velho e sobra de comida no bairro do rema, não fui mas um dia irei.

Comecei a estudar, tudo é novo conheci uns menino que moram atraz do grupo, antigamente eu tinha medo deles, mas agora vejo que são bons meninos, mas tem alguns

Que ficam com um saco vazio de leite cheirando parece ser cola.

Meu tio foi preso ontem parece que ele e alguns amigos bateram em uma moça e tem um policial que mora aqui perto que é muito mal todos tem medo dele.

CHORO DAS MÃES

O verdadeiro pranto vem com o silêncio da lagrima,

Achar que podia ser é diferente de ter o designo de ser, e eu temia aos homens que me chamam , pois eram como Cains contemporâneo que junto aos desejos de seus corações nos expunham ao ridículo.

Lutar com o vento nos transformava em folhas seca, sem o corpo ser a essência da alma, e a alma como espinho do corpo. Todos falavam, mas em seus corações havia controvérsia.

Tinham mais valor um carro que um coração culto em amar, era muito bla... No meio dos homens, mas mulher gera um filho para que no futuro ele possa gerencia-la.

Mas como se nos filhos não gerenciávamos nem nossas vidas, elas choravam tentavam se unir para tirarem seus filhos daquela situação. Nossos pais nos ameaçavam haviam alguns de nos que chegavam a agredir seus velhos, eu de minha parte ignorava todas as ameaças pois estava mais interessado em me sentir bem com o mundo, jamais me importaria com lagrimas de mãe ou pai eu apenas queria viajar nas musicas que tocavam nos bailes da cidade, as vezes fazia um movimento de psicotropico dava para tirar um dinheiro para me satisfazer. Quem se encontrava nesta situação não tem mãe pai irmão ninguém ele só tem as vagens. Uma vez cheguei á ver Noe e seus bichos entrando no palácio das artes um dos animais veio sobre mim era um javali de mais ou menos dois metro e comprimento entrei correndo dentro do parque municipal, um de meus colegas teve a mesma visão correu e se escondeu atraz de um militar que fazia a ronda na esquina de Rua da Bahia e av Afonso pena, tomou um flagrante pois estava com o bolso cheio de acido. Uma vez levamos três horas para percorrer uma distancia de nove quarteirões, esse era o estado de vida que vivíamos.

Sob o viaduto de concreto armado alguns de nos dormíamos, muitos ate mudaram para este ambiente, a arma de casebre era a pobreza que nos cercava de concreto só lata e papelão,um fogão jacaré sem papo amarelo ou papas de farinha.

Era vidas sem rastros rostos sem vida, apenas o resto no aconchego da miséria

Fartava-se de aguardente, os baços sugavam o leite e sangue as vezes esparramava nos pilares do viaduto alma, espírito, vida e a sorte;

De ter se amasiada morte nos ainda não tínhamos chegado ali mas éramos culpado por aqueles miseráveis estarem ali gostávamos de vê-los chapados, há uma intensa dor de sentir que a tal estava bem perto, ao mesmo tempo fria e de olhos abertos a bordo da cova funda

todos eram persona grata, velas e molduras naquela cova abstrata. Mas não podíamos nos condoer de ninguém pois breve estaríamos naquela mesma situação, éh esta vida era assim

a única certeza que tínhamos que o próximo pico seria na primeira esquina por enquanto.

Se pudesse ler no escuro meus pensamentos, jamais voltaria ver, haveria estrelas no céu no quarto me gradeava com as garras das trevas. Em um êxtase pedia piedade em vão implorava aquele sorriso sarcástico em forma de fumaça. não me importava mais com o som daquela harpa estava surdo, pois sabia que tais notas me enfeitiçam, é que um trapo como eu diante do vicio era um ser delimitado, por que a ele fui dado por pose.vejamos assim; eu chegava em casa tentava abrir a porta ela não abria com a chave um estranho vem atender pergunta o que quero, e o pior a mulher se tornou intima deste mesmo homem, Ele olha e não acredita aquele cara parecia comigo, ele tomou minha fisionomia, mulher, casa ate meus filhos o chamava de pai, E eu fui expulso da casa pelos meus.há homens que pensava, Em fazer coisas Apenas por emoções, esses eram homens de ideais que passavam como as nuvens no céu, logo caiam por terra os sonhos como enxurrada. havia também homens que pensavam suas vidas com larga visão, esses eram homens de ideais seguro,jamais se abalavam com um fracasso eram visionários não deixava de ver a vitória Mesmo que estivesse longe, eram como rocha ,sólidos homens. Esses foram aqueles jovens que estudaram comigo e seguiram outros caminhos eu porem ficava em baixo da mangueira a espera de mais um para aos poucos matando a eles e a mim.

--- A boca no charuto o fogo do bucal no fundo da birra da borda do fumo, a caixa no chão,

com o prédio na saboneteira.

Estava escrito que já foi,escapou junto não abaixou a cabeça ou comeu a cabeça( do peixe).

Desabafe o cara, core, fuja, cheire o pede vento,grite o coronel, o prima teia tonta obra,

grite ao coro.

Essa fala era mais uma das tantas alucinações que a droga me lançava. Um dia falei assim com a sofrida de minha mãe; ---Se a senhora não voltar de voltar, não me grites mas com certeza chorarei de chorar sua partida, mas se então ficar para ficar e encher o saco, saiba sorrirei de sorrir, mas só irei pedir socorro para não esta mais por aqui só irei.

Coitada ficou tão perdida que ficou me olhando com os olhinhos cheios de lagrimas, se essas frases te levaram a rir, pois não ria tudo isso durou vinte anos de sofrimento em minha vida. E eu quem era? Muitas vezes me perguntava por que as vezes era muitos como na maioria das vezes nada. Não tinha profissão apesar de ter tido muitos calos nas mãos.

A fé de um dia poder chegar a ser cidadão e minha razão estavam em mãos opostas, mas ardia dentro de meu peito. Meus pensamentos andavam no escuro, cavalgava incerto por todos os lugares a procura da certeza de que o absurdo vai acontecer, gritar no silencio do coração chegava a ser desumano quando ignorava. As nossas viagens para nos era a loucura mais sã no intimo dos homens a procura do abstrato.

Ao homem foi dado o livre arbítrio, e a DEUS julgar seu efeito sem a terra adubada era impossível desabrochar o jardim quando se ignorava a ofensa dos tolos,(pais amigos verdadeiros) os abundávamos de sabedoria(em morrer) pois de todos os espaços um ocupamos apenas mais o fundo do poço. Todos os dias eram iguais, nas suas devidas estações, mas Que o amanhã durasse muitos anos enquanto dormíamos sonhávamos com as soluções dos homens e víamos que os homem eram o ser desumano, seria humano serem?

APENAS UM MENINO

Céu estava como fogo em pedra, sol parecia que chorava Pela manhã também alguém chorava. Mais um menino que morreu, era um anjo, os apelos aos senhores que da cena fugiram, e fomos de novo ao porão. Meu irmãozinho mais novo se chama Wandick. É um menino bonito nasceu branquinho, eu gosto de carregá-lo, eu estou com dez anos ele tem dois meses. No dia em que minha mãe chegou com ele eu pensei; gente ela saiu só com meu pai como pode chegar agora com um menino dizendo que é meu irmão, como entender os adultos, mas se ela disse então tudo bem.

Mas ele tem um olhar tão triste quando as vezes minha mãe vai dar-lhe mama eu vejo o seu pescoço fino e branco batendo. Hoje de manhã meu pai e minha mãe foram levar Wandick para o medico faz três dias que ele não faz coco. Estamos brincando, eu, meus outros irmãos e meu cachorro rintim, ele corre para todos os lados inclusive atraz da minha galinha nasceu com paralisia galinhil foi meu avô quem disse, a coitada vive arrastando pelo terreiro dorme no pé de jabuticaba,

Em falar na jabuticabeira meu avô contou uma historia de que na terra dele Diamantina, quando ainda era criança ele e seus amigos costumavam pular o muro da chácara de certo “seu toca” para pegar jabuticabas, era tempo de quaresma época em que aparece lobisomem e mula sem cabeça dissem que eles são marido e mulher, será que meu pai e minha mãe... creeeedo, mas como eu estava falando o meu avô e seus amigos estavam comendo as frutas quando eles ouviram um barulho de mastigação quando eles olharam para baixo viram uma vara de lobisomem( meu avô disse que o lobisomem parece com porco de três metros) comendo as cascas das jabuticabas que caiam e se eles fizessem algum barulho eles subiriam ate eles e os estraçalhavam, ficaram quietinho ate que eles fossem embora, por isto em tempo de quaresma eu nem brinco na rua. Mas voltando a galinha iaia o rintim que brincar com ela mas a coitada não sabe e fica pulando de medo. Hoje vamos dormir na casa de meu avô meus pais vão ficar no hospital com Wandick meu coração esta disparando não sei porque.

Meu irmão morreu, deu nó nas tripas, minha mãe esta chorando todo mundo chora eu estou aqui no alto do acalipal sozinho não vou mais ver meu irmãozinho.

A TRAÇA

Escrevi cartas para João, a traça que coroia meu mundo, meu blefe razão que me implorava por estar desnudo para min tão só humana,Solidão e tristeza, as gêmeas siamesas em meu intimo de homem roubava-me a noite, amargando o dia e oferecia um cálice de suor e Lagrimas que afogava a vida, palavra e navalha, uma cicatriz em alto relevo que atravessava a alma.Que vida , mas o céu sorria para algumas romãs a Ilha de meu coração, cercadas e banhadas por águas salgadas,Ou amargas? Lá fora o vento empurrava a porta, A luz do lampião na parede ria de minha sombra dormia no canto. Havia uma janela aberta, Que sustinha os tijolos e os tijolos meus pés descalços. Crianças em meus sonhos corram pelo campo, e um escorpião sorria-me. O chapéu branco na parede pedia meu respeito, esse dia será dolorido, como os dias da virgem ; eu pensava. Um prego de plástico gangrenar m” vida, E um homem de carne virava corda de cinzal. Meu Deus e agora, revivia o juramento que fiz perante minha mãe? Ela sempre me fazia pedir desculpas nas trilhas da nossa floresta ruiva. Deitava-me com a saudade, desprezava a cantoria da passarada Quem há de me sorrir?Alguém me disse adeus Não-se ouvia a algazarra no campo nem o gorjear dos sabiás laranjeira. O galo latia o cachorro cantava os pássaros cavalgavam, e lá vinha ela sem meu eu na sua cabeça pérfida. A sua lei injusta Para esse homem que não cria em anjos, Não íamos brigar, Então minha voz por ela chorava. jamais viraremos naquela esquina, nunca é certo que jamais. Reduzia minha fome! Eu corria, Quem tem fome de alpistes? bebíamos a mesma água de sua fonte; ela dizia. Como poderia ouvir o som?Quem á de me amparar se é tempo de poda? Eu vi Adamastor olhando entre as nuvens de akineton. As vezes ele ria da mim;visita desagradável vai embora, ele balançava a cabeça,NÃO