O TABULEIRO DA VIDA

Ouvi atentamente sobre a renúncia e com as peças de xadrez nas minhas mãos e o tabuleiro também, percebi que tinha que deixar de lado aquele jogo e meus amigos, pois era contra a minha vontade RENUNCIAR só o que me fazia bem e preenchia aquele espaço vazio que tanto me atormentava. Não aceitava ficar só em minha casa comigo mesmo sem sequer saber o porquê que tinha aquela obrigação sendo que muito lutei para ter uma vida pacífica depois de uma certa idade e não era justo perder o que mais me interessa, pois passava o tempo e ele também ia passando e sequer pensava que dia ou mais dia a minha vida mudasse da noite para o dia, ou da água para o vinho. Hoje as peças do meu jogo estão esquecidas e o tabuleiro não sei por onde se encontra mas o que mantenho como novas são duas peças fundamentais para mim e de grande validade que são o Rei e a Rainha e quanto a Torre do Castelo tiro a poeira de vez em quando e não importando tanto. Já os Peões não tenho como controla-los e os Cavalos deixei a deriva pasto a fora porque so valor da liberdade que tanto tive e hoje não tenho mais. Por fim, esse jogo que é um dos jogos que tive em minha vida e que pensava que nunca iria deixar de lado e hoje para mim ele já não existe mais, pois tive que renuncia-lo para poder me adaptar em um outro que bateu á minha porta e por obrigação, bem tive que recebe-lo mesmo contra a minha vontade.