PERIGOS DA NOITE 11 IND 14 ANOS
Rodolfo esta na cozinha terminando o copo de água quando toca o telefone da casa.
- Sim, sou eu, pai dele, por que?
Assim que recebe a noticia ele vai ao quarto e ainda em protestos de Lídia ele conta sobre o que lhe disseram por telefone.
- Foi do hospital, temos de ir, Felipe foi golpeado.
- Não, meu filho não, o Felipe não.
Lídia cai em choro e logo composta e vestida segue com o marido para o hospital.
Yolanda termina outro drink e ouve o bater da porta.
- Entre.
- Trouxe seu jantar.
- Que bom que lembrou, pode não acreditar estou morrendo de fome.
- Aqui.
Bent arruma a mesa ao conto daquela sala e coloca a comida nos pratos.
- Hum, vejo que trouxe frango frito, mandioquinha, arroz e salada de feijão?
- Sim chefe.
- Sabe Bent, se não fosse meu funcionário me casaria com você.
O homem olha para a mulher congelado.
- O que foi, só brinquei, acha mesmo que eu iria me unir a um funcionário?
- Sei que não chefe.
- Agora me diz, como o garoto esta?
- No hospital.
- E nossa ferramenta?
- Bem paga e já a caminho para outro estado.
- Isso, tá vendo Bent, a gente sempre sabe o que tem de ser feito quando surge um caroço, um verme no meio do caminho.
- Sim chefe.
- Mais você ainda esta um tanto pensativo.
- A Claúdia, o que faremos?
- Agora vamos ver outro assunto.
- Qual chefe?
- Quero ir para CAMPO GRANDE MS, vou ver o que ficou em pe´naquela fazenda.
- Quer mesmo ir lá?
- Sim, prepare um bom comprador, quero aquela fazenda para mim.
- Sim chefe.
Jean desce do carro ali frente de Monique, para na calçada onde acende um cigarro e fuma, logo ouve um assovio e ele entra para dentro, quando vai abrir a porta ouve um psiu e olha para o lado, ali no escuro do quintal a mãe de Monique o chama com as mãos e ele vai.
- Achei que não fosse chegar.
- O que foi, o que houve?
- Isso. A mulher leva as mãos a calça do homem que a pega levando para os fundos dali, ali ele a tem por poucos minutos já que se ouve o abrir do portão.
- É a Monique.
- Eu vou primeiro, fique e vá depois.
- Tudo bem.
A mãe segue para dentro da casa pela porta dos fundos onde espera alguns minutos para entrar, o marido dele ali sentado no sofá dorme sem ter percebido a entrada dos 3.
- Pai.
- O que foi?
- Acorde, vá dormir no quarto, vai acabar ficando com dores na coluna.
- Nossa, que horas são, peguei no sosno mesmo, sua mãe foi recolher as roupas no varal e eu dormi aqui.
- Sei, já são mais de meia noite.
- Nossa, tudo isso, tenho que dormir, entro na fábrica ás 4.
- Então vai pai, boa noite.
- Boa noite querida.
A mãe de Monique acompanha o marido, Jean também segue para o quarto dele, só que Monique vai até ele.
- Onde estava?
- Como assim?
- Você saiu não foi, quando eu sai você não estava com essa roupa?
- O que foi, a prima agora vai ficar me vigiando?
- Olha Jean, sei que esta de olho na Tânia, não vai fazer ela sofrer.
- Você acha que todo mundo é igual a você.
- Como assim Jean?
- Inocente, saiba logo, sua amiga Tânia não é nenhum anjo viu, tá mais para o outro lado.
Jean levant cedo e vai para seu serviço, trabalha no açougue de um super mercado bem conhecido na cidade, a mãe de Monique é a segunda a sair da cama e começa fazendo o café, coloca algumas roupas na máquina para lavar dali dois dias pois gosta de ajuntar o peso suficiente para a lavagem, o pai ja acordara e já fora bem cedo para o trabalho, bem mais tarde acorda Monique que sai do quarto em pijama curto para os nervos de sua mãe.
- Vá colocar roupa, se esquece que temos homens nesta casa?
- O pai, esquece, mãe, ele mau olha para ti.
- E o seu primo?
- Sei la´, acho que ele não curte a fruta, entende?
- Pare de falar asnices, vá se vestir, afinal, sou tua mãe, mereço um tanto de respeito.
- Tá bom mãe. Monique sai para o quarto logo retornando em saia e blusa.
- Bem melhor viu, menina a chave do segredo para se arrumar um bom casamento é saber esconder seu ouro.
- Sei, mais mudando de assunto, por que sempre defende mais o jean do que o pai?
- O que foi Monique, já vai começar com suas afrontas é isso.
- Vou tomar meu café e sair para pagar aqueles boletos.
- Obrigado filha, á tarde vou limpar uma casa no bairro novo.
- Outra faxina?
- Pois é, uma senhora lá da igreja.
- Que bom mãe, viu, ir a igreja te trouxe novas oportunidades.
- Vá tomar seu café e resolver o que tiver de ser.