PERIGOS DA NOITE 9 IND 14 ANOS
Os 3 ali ainda imóveis com a situação e aquela mulher toda elegante porém deixando bem claro que não esta para brincadeiras e mentiras.
- Nós não fizemos nada para aquele senhor.
- Isso é o que vou descobrir segundo o que me relatarem.
Monique inicia ali a falar de tudo que vira e ocorrera, Alex e Rodrigo concordam e complementam, sendo que Alex é o que menos tem a dizer devido que na noite estava sob forte efeito alcóolico.
- Entendo, agora me digam, e quero a mais pura verdade, conhecem a Cláudia Rezende?
- Sim, conhecemos ela por intermédio de uma amiga.
- Que amiga?
- Tânia.
- Essa Tânia, estava com vocês na noite?
- Sim, mais ela foi embora bem antes de tudo, ela ficou super chateada com um comentário que fora feito sob a família dela.
- Sei, onde ela mora, telefone?
- Posso lhe passar tudo mais como já lhe disse ela não poderá ajudar muito por que fora embora bem antes.
- Tudo bem, mesmo assim eu gostaria.
- Aqui senhora.
Monique entrega seu celular para Bent que passa para ela todas as informações, por enquanto é só isso, muito obrigado.
- Olhe senhora, eu juro, nunca imaginei que fosse acontecer aquilo, eu sinto muito.
- Fique tranquila, sei que fala do coração, olha, não vou ficar atrás de vocês, sabe, falar com os 3, principalmente você, Monique só me fez ter certeza de certas coisas.
- Podemos ir?
- Sim, os 3 podem.
Monique sai dali seguida de Rodrigo e Alex.
Agora ali Yolanda olha para Bent.
- Quero ainda hoje, essa tal de Tânia no meu apartamento.
- Sim senhora.
- Agora vamos ver o cretino, esse eu quero ver bem de perto.
- Sim senhora.
Apartamento alto padrão, Yolanda sai da banheira e enrolada a um roupão de algodão crú segue para o quarto, já vestida em um conjunto de terninho e calça vinho, ela liga o som a um clássico de ópera, logo toca a campainha, ela aciona a porta para um app em seu celular, Bent entra ali junto de Tânia e 6 seguranças.
- Olá querida, sou Yolanda.
- Eu sei.
- Gostei de você, tenho comigo que será rápida como todo jovem?
- Eu não participei, tudo que sei é o que todos sabem por tv, net e por Monique.
- Conhece Cláudia?
- Sim, eu a vi algumas vezes na facul, sendo que ela por último se aproxima de mim, acho que ouviu falar sobre nossa ida a boate e decidiu por nos acompanhar.
- Acha que ela faria isso de caso pensado?
- Planejado, quem sabe, olha, o que eu sei é que ela não é tão íntima assim de nenhum de nós, menos de.........
- De?
- Do Felipe, sei que no passado eles tiveram algo.
- Tiveram algo, por que não me surpreendo com isso.
- Mais alguma coisa, tenho outros compromissos?
- Não, pode ir, Bent deixe-a onde ela quiser ficar.
- Sim senhora.
Os olhos de Yolanda acompanham a saída de Tânia que olha ao redor e sai.
- Agora quero ver o famoso insolente.
Bent orienta ao motorista contratado por eles para que deixe Tânia onde ela o quiser, assim que a moça entra é entregue para ela um envelope.
- O que é isso?
- Um reconhecimento por sua vinda.
- Não posso aceitar.
- Faça o que quiser, doe, queime, é todo seu.
No carro já em direção ao local indicado por ela, Tânia abre o envelope, dentro a quantia de 5 mil.
- Nossa um belo jeito de se calar alguém.
Bent leva Yoalnda em outro veiculo ao condomínio onde Rodolfo mora.
- Boa noite.
- Olá Yolanda.
- Onde esta Lídia, faz um bom tempo que não a vejo?
- Ela já vem.
- Sei, sabe, no caminho fiquei imaginando, de tanto imaginar fiquei a ter uma louca vontade por carne.
- Carne?
- Churrasco, sabe, rodei por todo o mundo e posso lhe garantir não há nada melhor que um bom churrasco deste país.
- Churrasco?
- Algum problema Rodolfo?
- Não, nenhum, vou providenciar.
- Obrigada.
Rodolfo sai e olha para os funcionários da casa que entendem, na cozinha, tudo é jogado que fora preparado, Rodolfo liga para um excelente restaurante especializado em carnes e lhes pede em máxima urgência.
Lídia desce dos quartos e ali ao pé da escada esta Yolanda com um copo de wisky puro.
- Como sempre, suas bebidas são providenciais.
- Obrigada, boa noite Yolanda.
- Ah sim, boa noite querida Lídia.
- Fiquei muito feliz em te-la conosco aqui.
- Já isso vamos saber ao desenrolar desta noite.
- Sim, por favor.
A dona da casa lhe indica o assento aos sofás e Yolanda a segue, agora ali confortáveis, Yolanda a fuzila com os olhos.
- Por favor Yolanda, não faça nada de ruim ao meu filho.
- Eu, jamais, não quero ter esse trabalho.
- E então?
- Vamos curtir a noite, só estamos no inicio cara Lídia.
Lídia não consegue conter o nervosismo é tão visível que Bent fica um tanto abalado com o tremor de mãos da mulher.
Rodolfo chega ali e a mulher sai do sofá indo para o amparo do marido.
- O que houve?
- Eu não estou me sentindo bem.
Antes dele falar qualquer coisa Yolanda se levanta e vai ao casal.
- Fique tranquila, já te disse, se não crê, lhe dou minha palavra, afinal, quase fomos família não Lídia?
Lídia ficara um tanto sem graça com aquilo, Rodolfo vai ao encontro para acalmar-la e assim o faz porém Yolanda o olha.
- Onde esta o rapaz, Felipe?
- Meu filho esta no quarto, logo virá.
- Onde é o quarto dele, melhor eu mesma, acho.
Yolanda inicia a subida aos quartos quando Felipe surge ao alto.
- Mãe, estou pronto.
Os olhares do meu pai ali, porém Yolanda fulmina para aquele ser ali.
Todos ali na sala de jantar logo os espetos com as peças nbres assadas vão sendo trazidas por garçons em trajes gaúchos.
- Um tanto pitoresco. Aquele comentário ácido de Yolanda faz com que todos fiquem ainda mais apreenssivos.
Yolanda come sem qualquer pudor colocando generosos pedaços de carne a boca e até deixando um curto fio de gordura lhe escorrer ao canto da boca.
- Me lembra muito a tensa infância minha.
- Tensa?
- Já passou fome garoto?
Felipe olha para a mulher ali que o confronta em toda sua supremacia.
- Não, graças a Deus, não.
- Não ouse colocar Deus, o bondoso Deus neste lugar.
Rodolfo tenta intervir mais é desestimulado, porém Lídia vem em defesa.
- Já chega, estamos aceitando por tudo este seu jogo doentio, agora deixe meu filho em paz.
- Que filho Lídia, me diz como pode esse forte rapaz ser seu filho, pelo que me lembro você é estéril?
Tensão ali, total, Rodolfo leva as mãos ao rosto, Lídia olha em pleno ódio para Yolanda que a sorri, coloca outro pedaço de carne a boca.
- Com certeza você já sabia disso, garoto, por que não senti surpresa alguma vindo de qualquer parte sua?
- Sim senhora, eu sei, eu os amo muito.
- Acho até que sim, porém seu modo de amor é podre, igual aos seus pais verdadeiros.
Rodolfo se coloca ali em linha de tiro.
- Pare Yolanda, nem mais uma palavra.
- Ou o quê, pare de querer bancar o macho desta casa, nunca o foi, quer uma história, vou contar uma bela história, agora, de uma jovem que fora espancada e torturada tantas vezes que se tornou seca, sem poder dar frutos, de um jovem garçom que não conseguia ganhar o mínimo para manter sua mãe e 8 irmãos de barriga cheia, que teve diversas vezes relações promíscuas com o gerente da churrascaria onde trabalhava em troca de alimentos, restos dos pratos para levar para sua choça onde morava com os outros.
Rodolfo levanta e Lídia o segura, Felipe ouve aquilo e logo sente o ardor de um ódio lhe tomar por dentro, ele esmurra aquela mesa e vem a Yolanda.
- O que quer, a verdade, sim, eu bati naquele homem ali, na calçada, chutei, cuspi, dei muitos socos e sabe, faria tudo de novo.
Mau termina e recebe um soco no estômago, o rapaz cai ao chão, Bent o levanta, Lída vem em socorro e Yolanda a empurra para longe, Rodolfo tenta e é contido por dois seguranças que entrara ali sem ser visto pelos outros.
A saída de Yolanda ali da mansão é da pior maneira, Felipe ali sentado na cadeira em área externa, recebe o afago da mãe, Rodolfo acompanha a mulher que ao entrar no carro.
- Quero uma boa explicação de vocês todos, já sabe do que sou capaz, ah, outra coisa, qualquer negócio com minhas empresas, esta plenamente cancelado ouviu bem plenamente cancelado?
- Nunca mais ouse tocar em meu filho ou saberá do que sou capaz.
- Pare Rodolfo, sério mesmo, você não passa de um mero fantoche nas mãos daqueles dois, eu ali teria um tanto de pena dele, mais não, nunca mais me desafie e reze, reze muito pela melhora de meu irmão.
O carro sai e Rodolfo retorna para casa, ali encontra Lídia de braços cruzados a sua espera.
- Belo exemplo de homem tenho aqui do meu lado, ver seu filho sendo brutalmente espancado por uns brutamontes ali, na sua frente e nada faz.
- Pare Lídia, já não chega toda desgraça que nosso filho trouxe para nós.
- Eu digo, a única desgraça aqui é você, covarde, frouxo, viado.
Ao ouvir aquilo, Rodolfo perde a cabeça e agride a mulher lhe dando um tapa, Lídia recebe este e ao levantar a mão contra o esposo desiste.
- Sabe, eu nunca te amei, sempre soube disso, sempre te achei um homemfraco, indeciso, um molenga, incapaz de suprir uma família, até que você fez muito até aqui.
- Me desculpe eu não quis, eu não quis...........
- Se afaste, sai de perto, eu vou resolver algumas coisas mais saiba o que restava de nosso casamento, acabou aqui, agora, neste exato momento.
- Tudo bem, você sempre procurou seu momento, agora o teve, satisfeita?