PERIGOS DA NOITE 7 IND 14 ANOS
Leonardo sai do apartamento no hospital e segue para frente do lugar onde liga para Cláudia.
- Oi tio.
- Pare com isso, a dona Yolanda quer te ver.
- A velha já sabia, como sempre ele adivinha tudo.
- Venha logo.
- Já estou á caminho, na real estou no estacionamento.
Em uma sala usada para reuniões, Yolanda bebe água com rodelas de lima, Bent esta no note a anotar e conferir os trabalhos que ficaram em Londres.
- E então?
- Ela já esta aqui.
- Sei, como sempre fiel ao bom dinheiro.
Leonardo abre a porta deixando Cláudia passar com um ar de medo e inocência.
- Deixe disso sua meticulosa, sei que pena, dó, medo e simpatia não fazem parte de você.
- Olá Yolanda.
- Dona Yolanda pra você, fale logo o que sabe de todo ocorrido?
- Foi o Felipe.
- Sabia, vamos, abra tudo.
Cláudia começa a relatar tudo para Yolanda que fica a olha la com certa curiosidade e supremacia.
- Diga garota, como sabe de tudo isso se você mesma disse que foi embora antes da tal agressão?
- Eu não fui, bem, fui para eles mais eu continuei bem perto.
- Como assim?
- Com licença, posso?
Cláudia tira um celular da bolsa e entrega para Yolanda já com o vídeo da agressão a rodar.
Yoalnda assiste aquilo e fica aos nervos ao ver como Felipe agride seu irmão.
- Pobre Samuel, pobre.
O vídeo ali a rolar, Bent olha para a chefe que não pisca ali.
- Esta se sentindo bem dona Yolanda, quer algo, um copo com água?
- Quero, um defunto, só isso.
Bent fica apavorado com aquilo, olha para Leonardo e Cláudia que quase lhe sorri.
- Olhe dona Yolanda, se quiser fazer o tal do Felipe eu até acho certo, o problema aqui não é ele.
- Como assim?
- Sabe que essa mocinha ai aos gritos, ela é a verdadeira culpada.
- Mais ele tenta impedir.
- Isso é o que ele quer que todos pensem.
- Diga mais.
- Ela inflamou o Felipe a fazer aquilo.
Yolanda ao ouvir aquilo faz sinal aos seguranças, Bent entrega os contatos de Monique, Rodrigo e Alex.
- Quero os 3 aqui na minha frente em uma hora, uma hora, ouviu bem?
- Sim senhora.
Os 3 seguranças saem e Bent é mandado a ir junto deles.
- E então dona Yolanda, acha que eu sou ainda aquela imprestável?
- Sabe o que o penso, penso que na verdade você já sabia que o cara ali na calçada é meu irmão.
- Como?
- Não se faça de boba, conheço muito bem gente igual você.
Claúdia tenta levantar a voz para Yolanda e recebe um tapa na face, Leonardo assiste aquilo e nada faz saindo da sala.
- Escuta aqui sua fedelha se eu ter certeza de que você armou tudo isso colocando meu amado irmão sob o risco de morrer, eu te mato, ouviu bem, eu te mato.
Claúdia chora ali sentada diante a grande mesa de vidro, Yolanda recolhe a bolsa e o note e sai dali seguindo para o apartamento do irmão.
Leonardo entra na sala logo depois da saída de Yolanda.
- O que você fez Claúdia quer me colocar no inferno?
- Pare tio, acha que vou ficar igual ao sr, não, eu quero muito mais, quero ser rica, muito rica.
- Pois não vejo isso te acontecendo, vi fou um tapa no seu rosto.
- O que vai custar milhões tio, milhões.
Leonardo olha para a sobrinha e sai dali de volta ao apartamento, ele vê Yolanda a secar o rosto do irmão com tanto carinho.
- Você nem imagina o quanto sofri estes anos longe de meu querido irmão.
- Imagino sim, esqueceu que teve mãe e pai, quando faleceram, me vi sem chão.
- Oras Leonardo, sua mãe fugiu quando você tinha 7 anos e nunca retornou, seu pai, Antenor, era um bêbado, meu pai tinha dó dele e o mantinha no cuido do jardim, quantas vezes você ficava do lado de fora sem poder entrar na sua casa por que o seu pai estava pelos butecos da vida.
- Sei, mesmo assim eram meus pais.
Rodolfo retorna com sua família, Lídia esta ainda aos cacos diante o acontecido por velar o corpo por somente 3 horas para os locais e logo houve o enterro, Felipe não participou devido a dores de cabeça, foi o que disse a seu pai.
Já atravessando a ponte de MATO GROSSO DO SUL PARA SÃO PAULO ele recebe uma ligação, Lídia atende e passa para viva voz.
- Oi Rodolfo, as coisas não ficaram tão boas, seu filho foi entregue para Yolanda.
- Como assim, por quem?
- quando vocês chegarem eu falo.
- Não, eu quero saber, quem foi o canalha?
- Foi minha sobrinha, a Cláudia.
- Como, o que ela sabe disso tudo, me explique Leonardo?
- a Claúdia estava com os garotos naquela noite.
- Como assim, por que não falou com ela Leonardo?
- Eu tentei, eu juro que tentei.
Rodolfo se desespera, olha pelo retrovisor, ali n banc de trás, Felipe não demosntra qualquer surpresa diante aos ditos ali.
Leonardo desliga com o silêncio do outro lado, ali no carro.
Lídia olha para o marido, Rodolfo é incisivo.
- você conhece essa garota, essa tal de Cláudia?
- Sim, eu conheço.
Felipe responde para surpresa dos pais.
- Por que não falou dela para a gente?
- Simples, por que quando dei carona para os outros, ela não foi, ela nem estava lá.
- Como assim?
- Essa sobrinha do seu amigo, a Cláudia é a maior interesseira que já vi nesta vida.
- Interesseira ou não, ela te fudeu, percebe isso?
Lídia ao ouvir Rodolfo dizer aquilo fica em raiva e repreende o marido.