Nas voragens do tempo...
"O ano era 1915, estavamos na Turquia e era uma manhã de primavera e um grupo de soldados invadiu o nosso lar e matou meu pai, minha mãe e minha irmã, depois de estupra-la; mas eu com 15 anos fui levada pelo comandante para ser sua escrava enquanto vivesse ou enquanto ele me deixasse viver. Só esse homem me tocou, fui estuprada várias vezes, por muitos anos, mas um guarda sensibilizou-se com minha história e um dia me deixou fugir daquele cativeiro, e assim o fiz."
O tempo passou e a vida promoveu o encontro entre aqueles que têm provas e expiações a enfrentar.
No ano de 1927, uma clínica dermatológica recebe um homem em processo de podridão; mas ninguém o quer receber ou cuidar dele, mas o chefe da clínica se lembrou de uma enfermeira que tinha as mãos angelicas e lhe perguntou se ela cuidaria daquele cadaver que deveria morrer em algumas horas, ela disse que sim e assim o fez; mas o homem não morreu, ele melhorou e ficou bom e assim que se viu forte novamente saiu da clinica e ao tentar agradecer o médico chefe, foi informado que ele não era o responsável por sua melhoria, mas sim uma enfermeira.
O velho comandante quis conhecer a enfermeira.
Assim que ele falou ela lhe informou que o conhecia e que era armenia.
"O senhor foi o homem que matou meus pais, permitiu o estupro e o assassinado de minha irmã, que me levou para seu harén; quando fugi prometi a mim mesma que iria mata-lo; mas no processo eu conheci Jesus, me tornei cristã e então hoje, eu quero dizer que o perdoo, vá em paz!"
Se fosse com você como teria reagido?
Essa história real está narrada no livro "Perdão Global".