PERIGOS DA NOITE 3 IND 14 ANOS

Moreira e Ribeiro consórcios, se faz todo tipo de consórcio, ali na sala de gerente, Rodolfo olha o jornal que a secretaria lhe trouxera, porém mau olha as pa´ginas de noticias e já se perde no campo dos esportes.

- Sr Rodolfo.

- Oi César.

- Já viu os jornais?

- estou olhando um agora.

- Viu a noticia principal?

- O que foi César?

- Olhe por favor sr Rodolfo.

Rodolfo sai dos esportes e retorna á página principal mau lê o titulo e tem toda a sua atenção voltada a foto.

- O que é isso?

- quando vi pensei em vir lhe falar e..........

- Liga para o Dener.

- Já liguei sr.

- O que ele disse?

- Um caos esta por vir.

- Caos é pouco, muito pouco.

Ele fecha o jornal e César lhe mostra o vídeo, porém ele logo reconhece algumas coisas.

- Por favor César, mantenha contato com Londres.

- Sim sr.

- Obrigado.

- Sim. César sai e Rodolfo pega seu celular, faz uma ligação.

- Lídia.

- Oi querido.

- Cadê aquele sem vergonha?

- O que foi dessa vez?

- Olhe os jornais, veja o vídeo que esta circulando por todo canto.

- Sobre isso?

- O que foi Lídia, vai passar a mão na cabeça deste imbecil.

- Por favor, eu vou manda-lo para a fazenda.

- Faça isso, mais depois de eu falar com ele.

Lídia desliga e sobe para o quarto de Felipe que esta a jogar game no pc.

- Filho.

- O que foi mãe?

- Arrume tudo, vamos sair.

- O que foi, é o pai, de novo?

- Pare Felipe, seja lá o que fez, deixou seu pai enfurecido.

- Fala do caso daquele mendingo?

- Então foi você mesmo?

- Sim, por quê?

- Você acha certo estragar sua vida e de todos nós?

- Eu não fiz nada, só queria extravazar.

- Chega, eu não quero ouvir mais nada, não sou e nem serei particípe disso.

- O que foi dona Lídia, sei bem o que fazia com os filhos dos empregados do vô, com as meninas das funcionárias da fábrica.

- Sim, fui má, outros tempos e tenho trazido comigo tanta dor e culpa, eu sei bem o que sinto.

- Balela, se piscar, ainda tem vontade de destruir alguns sonhos de pobres por ai.

- Seu pai esta certo, por este peso de culpa e lamentos que carrego, facilitei e muito na sua criação ou falta dela, agora estou a pagar esta conta.

- Vai fazer o quê agora?

- Vamos para a fazenda.

- Não quero ir para aquele lugar, sentir fedor de merda de boi.

- Agradeça que alguns daqueles são teus.

- Eu, só gosto de boi no prato, assado.

- Arrume tudo, temos de ir antes que o Rodolfo chegue.

- Tudo bem.

Felipe fica a arrumar as roupas nas mochilas enquanto Lídia sai do quarto e segue para a suíte onde as 3 empregadas estão a arrumar tudo por ali.

- Por favor, me deixe só.

- Sim dona.

- Obrigada.

Assim que saem, Lídia tranca a porta e pega no armário uma chave e na parede retira o quadro e abre uma portinhola ali e dentro um cofre digital, ela digita a senha e ao abri-lo, recolhe alguns dolares, 3 envelopes e uma pistola, dois pentes de balas.

- Sabia que um dia teria de retornar a te-lo comigo.

Tudo guardado na bolsa ela sai da suíte, carro pronto, ela e Felipe saem da mansão, destino Mato Grosso do Sul, próximo a Campo Grande na fazenda alaredas de sua irmã e prima Marluce e Diva.

Mau o carro sai, Rodolfo chega ali e sobe para os quartos, nada de Lídia e Felipe.

Wisky servido e Rodolfo vira o copo sem pestanejar ali frente a Leonardo advogado da empresa e amigo pessoal.

- E agora, o que eu faço Leonardo?

- Calma, já ligou para Londres?

- Sim, deixei o César neste assunto.

- Menos mal, agora temos de ir ao hospital.

- Será que é ele mesmo?

- Só teremos total certeza assim que o vermos.

- Então vamos.

- Espere, fiz algumas ligações, temos que esperar que deem o sinal.

- O que, de novo com caso com alguma enfermeira Leonardo?

- Fazer o quê, adoro aquele uniforme branco.

- Por favor Leonardo, deixe só tua noiva descobrir.

- Virgínia, esta na Grécia, foi com a mãe e dias tias visitar parentes.

- Por isso, ficou pimpão agora. Risos.

O celular de Leonardo recebe mensagem e ele fala para irem, Rodolfo veste o paletó e segue com Leonardo para o hospital Bom Jesus.

- Tomara que não seja.

- Seja o que for, temos que estar preparados.

- Sim, vamos.

Lídia segue com o filho no carro com o motorista de Rodolfo, atravessam o estado de SP, na ponte que une ao MS, logo na cabeçeira do outro estado tem de parar devido um bloqueio de militares.

- Mãe.

- Fique tranquilo.

O veiculo é parado, tudo revistado em bolsas e por dentro superficialmente, logo estão na estrada, os doláres ficaram junto ao corpo de Lídia e a arma debaixo do banco.

No hospital, Rodolfo e Leonardo entram passando pelo pronto socorro e logo estão na segunda recepção, ali o advogado vê a enfermeira com a qual esta tendo um mero flerte segundo ele, logo sabem do número do quarto onde o morador de rua esta.

Ao chegarem no corredor se deparam com uma jovem e um rapaz frente a porta do paciente, Rodolfo se lembra do rapaz, é Rodrigo amigo de facul do seu sobrinho Caio, porém ele não sabe da amizade dela com seu filho Felipe.

- Vamos logo.

- Espere, aquele ali é o Rodrigo, amigo do Caio.

- O que tem?

- Não sei, acho que ele pode estar em tudo.

- Como assim?

- Olhando agora, ele se parece com o cara que estava junto do Felipe.

- O quê, no vídeo, foi tudo turvo nem dá para ver direito.

- Sinto que é ele.

- Pare com isso Rodolfo, esta assistindo muitos filmes de suspense.

- Estou lhe dizendo, eu nunca uso.

- Sei, vamos logo.

Leonardo toma a frente e segue, dá boa noite aos jovens e pergunta o que eles fazem ali.

- Estamos procurando o quarto de minha tia.

- Mais não pode ser esse, aqui esta um sr, homem.

- Me desculpe, tchau.

- Tchau.

Monique e Rodrigo sai dali e ao dobrar o corredor, leonardo e Rodolfo entram no quarto.

O homem ferido dorme ali, felizmente sai da UTI e agora repousa sob fortes medicamentos, Rodolfo faz fotos do homeme envia logo tendo a afirmativa, ele pede a Leonardo que retorna a recepção e com pagamento faz a transferência do paciente para um quarto particular e com outro tratamento.

Em Londres o secretário de uma grande loja de departamento entra buscando respiração devido o lance de 5 andares de escada.

- O que foi Bent?

- Tivemos a confirmação.

- Quando?

- Há pouco.

O homem entrega um tablet a uma senhora de seus 60 anos que ao mexer neste visualiza a foto do morador que fora agredido no Brasil ali no quanrto de hospital.

- Prepare meu vôo.

- Ja esta tudo pronto.

- Minha bagagem?

- Já fora despachada.

- Bent?

- Sim.

- Você vem comigo.

- Eu?

- Sim, acho que 18 anos longe de sua terra, esta na hora de reenergizar suas origens.

- Sim dona Yolanda.

- Cancele tudo, ficaremos no minimo 15 dias por lá.

- Passarei tudo para Antoinelle.

- Sim, quero o FRank á par dos principais acordos.

- Já cuidei disso, senhora.

- Então, vejo que já tinha tudo adiantado, seus documentos.

- Meus?

- Já não lhe disse que vai comigo.

- Mais senhora.

- Tudo para ontem Bent.

ricoafz e IONE AZ
Enviado por ricoafz em 17/07/2023
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