O Ciclone

Esse inverno de dois mil e vinte três

Começou violento aqui no sul

Um ciclone arrasou cidades do litoral norte

E do vale do rio do sino e a grande Porto Alegre.

Choveu em poucas horas o volume de dois três meses.

Era água despejada de balde!

Os rios e riachos transbordaram...

As cidades alagaram, a enxurrada levou tudo pela frente.

As casas e as pessoas e carros...

O anjo da morte chegou fazendo a colheita

Foram muitos mortos e milhares de desabrigados no estado!

As estradas ficaram obstruídas, pontes caíram.

Milhares de pessoas ficaram mais de uma semana sem luz

Os postes de luz foram arrancados pelo vento.

Árvores arrancadas com a raiz

A solidariedade foi grande entre a população

Abrigos foram montados nos Centro de Tradições Gaúcha em todas as cidades.

Nas igrejas e escolas, muitas doações de comida, roupas e cobertores.

Colchões, pois as pessoas perderam tudo.

Uma mulher escapou da morte por milagre,

Ficou trinta e seis horas agarrada numa árvore

Estava machucada e molhada.

Ela é diabética sentiu fome e fraqueza...

Ela orou a Deus e pediu algo para comer!

E quando ela viu veio em cima da água barrenta uma bergamota.

No outro dia novamente, deslizando nas águas correntes,

Deus mandou para aquela sobrevivente uma laranja

Para manter a vida dela, até que o socorro chegou!

Hoje ela é a testemunha viva do amor de Deus.

Ele é o dono da vida! O Deus do impossível!

Edisj
Enviado por Edisj em 26/06/2023
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