REMINISCÊNCIAS JUNINAS

 

 

Um quilo de fruta, de preferência madura, para meio quilo de açúcar. Era assim que mamãe me ensinava a fazer um doce, no tacho de cobre, sobre o fogão, onde era mexido com colher de pau. E ainda enfatizava que eu só apagasse o fogo e desse o dito doce por pronto quando pudesse ver o fundo da panela. Isso era o que chamava de doce “bem apurado”, sem água no fundo da vasilha. Seguir esses preceitos era, dizia ela, importante para que ele pudesse ser guardado por algum tempo e não criar bolor. Este fato me veio à memória hoje, enquanto mexia um doce de abóbora que fazia.

 

Foram lições muito importantes. Conservo e sigo esses ensinamentos sempre. Entendo que passar esses conhecimentos práticos a outras gerações é coisa de muita valia. Procuro fazer isso também.

 

Meu doce de abóbora, um dos que não pode faltar nas festas juninas, ficou ótimo. Antes de desligar o fogo, acrescentei um pau de canela e alguns cravinhos...

 

Agora vamos à degustação! Que tal acompanhada de uma caneca de quentão?

 

 

 

 

Aloysia
Enviado por Aloysia em 15/06/2023
Reeditado em 15/06/2023
Código do texto: T7814584
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.