Eduardo apressado
Eduardo saiu em disparada para a rua, animado depois de estar preso em sua casa devido ao mau tempo.
Não que o sol aparecesse, apenas havia parado de ventar como se um lobo tivesse confundido sua casa com a de um dos três porquinhos.
Seu irmão no quarto ouviu o barulho das chaves abrindo a porta e correu para a janela.
Surpreendido com o que presenciou, caiu no chão às gargalhadas.
Eduardo voltava aos gritos e cobrindo a cabeça com as mãos, desesperado porque não viu que apesar do vento cessado, uma chuva congelada caía devagar, precipitando a chegada dos granizos que adiariam a sua alegria, mas não a de seu irmão protegido e aquecido que observava tudo da casa deles.