Ai os meninos de sua mãe.
Observando meus meninos concluí que há mais de mim neles do que eu mesma gostaria.
O mais velho, além da semelhança física, tem na alma sempre algo pronto a explodir. Não se sabe ao certo de que ponto do infinito vem essa emoção ou para onde vai parar os estilhaços de tamanha paixão incontrolável, pela vida e "suas coisas". É um amante incansável que não consegue reprimir tão grandes sentimentos.
O pequeno, apesar, de ser uma réplica em miniatura do pai, tem nos olhos e no coração a emotividade da mãe. Em sua pequena existência já apresenta traços de uma personalidade extravagante e apaixonada. É impulsivo e intempestuoso. Tempestade que quando vem é arrasadora. Porém, quando o sol volta a brilhar radiante chega o momento da reconstrução.
(in)Felizmente, nem tudo é reconstruível...