30 anos, a idade do sucesso

“- 30, a idade do sucesso!”

Se você nasceu nos anos 90 como eu, com certeza sabe quem disse essa frase icônica. Sim, isso mesmo, a Jenna no filme De repente 30. E assim como eu, você deve estar prestes a fazer 30 ou já fez. Conte-me, como está se sentindo?

Eu assisti esse filme quando tinha 8 anos e pensava: Nossa, falta muito tempo para eu fazer 30 (criança iludida rs). Normalmente, sempre achamos que temos muito tempo, que vamos fazer muitas coisas, viajar para vários lugares, fazer muitos amigos, beijar muitas bocas e amar muitas pessoas. Mas de repente, você se vê com trinta anos e a sua lista de “coisas para fazer antes de morrer” está lá do seu lado, talvez cheia de marcações de feito ou com poucos a fazer ou, na pior das hipóteses, com muitos ainda por fazer.

Aprendemos que criar expectativas demais não é bom, porque ela causa frustração quando não a alcançamos, no entanto, a verdade que ninguém conta: não é possível viver sem criar expectativas quando você é uma criança ou uma adolescente assistindo a Jenna se casar com o seu melhor amigo. Você cria expectativas e muitas, sem contar com a possibilidade de que viver é a ação mais instável e surpreendente. É o verbo mais imprevisível. E graças a Deus por isso né.

Porque você sabe o impacto de uma expectativa quando está na vida adulta, quando já machucou mais que o joelho ao cair, quando foi dormir e olhou para o teto com a pergunta: E agora? Quando já se sentiu sem saída e pensou que não conseguiria dar o próximo passo. Depois disso que você aprende a lidar com a expectativa como deve.

Algumas das nossas expectativas da infância levamos para a vida adulta e nos apegamos a elas, como uma âncora. Talvez por ter medo de abri mão de algo que julgou ser muito importante, que faz parte da sua essência e de quem você é ou por sentir medo de dar ‘adeus’ para uma fase da sua vida que você sabe que não volta mais.

Independente disso, essa sou eu, vindo aqui te contar uma história de quando uma jovem criou expectativa, talvez ela já não fosse mais tão jovem, mas também não sabia tudo que ainda passaria. E essa sou eu percebendo que precisa dizer adeus e abrir mão, logo... urgente, só que não está pronta e espera que te contar torne mais fácil esse processo, porque não estarei sozinha, vou compartilhar... Vamos dividir esse momento. Os 30 chegaram por aqui, mais uma década se foi e espero que a próxima seja leve.

Então bora lá, vou começar como toda história de um livro infantil, está bem?

Era uma vez...

Psiu, deixa eu te contar uma coisa: Parte II virá em breve!

Helena da Paz
Enviado por Helena da Paz em 21/03/2023
Reeditado em 21/03/2023
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