Bom dia, Mayara Magnólia!

Era manhã de segunda-feira. No campo, eu voltava à mesma rotina. Acordava 6 da matina, e arrumava a casa para passar o dia. Minha criança dormia, fiz silêncio quando acordei para não a acordar. Mas, depois de 10 minutos, lá estava ela para me acompanhar. Veio minha amada Magnólia, ainda entendendo o que estava acontecendo. Então, eu disse a ela:

- Querida, volte para cama. É cedo demais, e hoje amanheceu chovendo.

Então, ela voltou ao nosso quarto. E em poucos minutos, começou a ressonar. Estava cansada demais do dia anterior para naquela hora poder acordar.

Eu segui a rotina. Escrevi um pouco quando acordei e logo depois fui organizar a casa. Então eu limpei a poeira, organizei a cozinha e coloquei as roupas para lavar. Eram 7:30 quando comecei ao chão limpar. A chuva havia cessado já faziam alguns minutos. O sol já tinha começado a fortemente iluminar. Mas, o clima de pós-chuva era tão bom no campo, que não havia como de calor reclamar.

Mayara então, levantou de vez às 8hrs. Veio até mim, já não mais confusa. Em seu sorriso estava estampado a sua alegria.

Então, feliz por vê-la eu sorri e disse a ela:

- Bom dia, minha querida!

E ela alegrou-se mais ainda, e seu sorriso estendeu-se à sua orelha.

Mayara adorava dias ensolarados, mas também adorava poças de água. Então, seu bom humor estava mais aguçado. Pois aquele era o dia perfeito para minha Maya.

Ela respondeu:

- Bom dia mamãe!

E sua fala não se estendeu até aí. Minha pequena, tão dramática, deu bom dia até para a nossa cadelinha Cherri. Cherri era uma cachorrinha idosa, que dormia a maior parte do dia. Então, se assustou um pouco, quando a minha criança sorrindo a pegou, beijou e sem querer gritou:

- Bom dia!

Depois, Mayara colocou-a de volta no chão, onde Cherri em 10s já estava deitada novamente. E então, Mayara insatisfeita, correu pela casa contente. Ela continuava dando bom dia, e saiu até o nosso jardim, onde ela brincava. Deu bom dia até ao sol e aos animais que ali estavam, enquanto cantarolava:

"Bom dia sol, bom dia céu!

Bom dia pássaros a voar!

Hoje é um novo dia!

E eu vou me alegrar!"

Na nossa humilde casa afastada, não havia seres humanos para reclamar. Nossos vizinhos eram os passarrinhos, no qual as salvas de palmas eram substituídas pelo cantar.