A Menina E O Cachorro
Dois cachorros se embolavam,
Bem próximo do terreno da casa.
Enquanto os dois bagunçavam,
Aos sorrisos, uma menina fitava.
Os seus gestos, bonitos, e inocentes,
A Impelia, estar: Uma enorme vontade,
Agraciada, por ser pequena na idade,
Nas suas graças, então, comoventes,
Quais os dois, desgarrados da maldade.
A cena na sua retina era curiosa,
No seu crescimento, intimidava,
Pois a brincadeira esplendorosa,
Por ser agitos rápidos, cansava,
Entendendo do seu corpinho sem jeito...
Momento que a balburdia findava,
Do pacto amigável, no tempo, desfeito...
Ela corria sem o medo dos espinhos,
Mas o forte vento que veio, mansinho,
Aproveitava, seus pés, no desconcerto,
Derrubando-a, obtendo o seu intento,
E roubando dela, um naco de carinho...
De imediato, um rápido sorriso soltou,
Se portando, de maneira, agradecida,
Que, de forte, não se propôs a chorar...
Não titubeou, recompôs, se levantou,
Aprumou-se, a gracinha já esquecida,
Pois com ela, pensou: ser a escolhida,
Para, também, com seu vento brincar.
Na volta, donde estava, firmou no lugar,
Apareceu um dos cachorros, agora sozinho...
Tocou-lhe com suas mãozinhas, no carinho,
Na alegria enorme, por seu melhor estar.
Premiando no sossego, seu meigo passinho,
As horas passando e os dois na mesma ação,
Ela sendo amiguinha e ele o seu amiguinho.
A tarde findou...
E a noite chegou...
Recolheram-se os dois...
Novo encontro para depois...
Cada qual, agora, no seu cantinho...
Sua presença no meu emocionado olhar,
Calou em meu peito: Esperança! Sem qualquer objeção.
Vendo a natureza, juntos as folhas cantar,
Maravilhas, onde o Amor dita, sua verdade no coração.