As velhas manias de dona Josefona
E mais uma vez a dona Josefona vai fundo quando o negócio é construir uma casa para morar e não se preocupa se irá gastar grana, o que interessa é tocar a obra e terminar logo e para isto ela não mede esforços e aproveita até material de refugo de outras obras, como: portões velhos, janelas velhas recheada de ferrugens que corrói quase todo o ferro. No entanto ela não se abala com esses tipos de avarias; porque ela faz a festa dos ferreiros que cobram caro para corrigir as imperfeições das peças e eles não tem pena de cacetar a pobre da velha, metendo a mão no bolso dela. E o pior de todos é um tal de Badú que é o pior de toda essa cambada de vagabundos.
Entretanto, todavia eu fico a pensar_ que não seria muito melhor se ela comprasse tudo novo!? Porém não é assim que funciona a tal mente da anciã que faz tudo para complicar a sua vida e facilitar a vida das outras pessoas e isto quando ela não está estressada e explana o seu filosofar de vida com suas tais frases de efeito como: que nada fácil nesta vida presta! e que as coisas tem que ser difícil mesmo e sabe porque? Porque se não for assim! com luta; não vale a pena nem tentar! E de certa forma não deixa de ter uma certa tal verdade, mas precisa complicar tanto assim?
Portanto é assim que ela é, e gosta de ser; pois se tiver que escolher entre duas opções, certamente ela escolherá a opção mais difícil e mais complexa como de praxe_ num prazer quase masoquista de viver sofrendo e num ar autoritário de demostrar para todos que sofre mais do que os outros. Entretanto o que seria um sofrimento para ela, é como se fosse uma espécie de satisfação garantida por gostar de penar nesta vida. Enfim, vai entender essas coisas dessa velha mulher teimosa.