A Bernardina e a Joventina
Depois de alguns dias longe da casa tal famigerada tia Joventina_ esta pobre sofrida criatura, a sofredora Bernadina, volta de novo para a casa da tia belicosa, faladeira e muito agressiva. E no exato momento em que chega na casa da velha cascavel que destila veneno, a emotiva Bernardina fica emocionado e já começa a cair lágrimas dos olhos e pega logo uma esculhambação da velha estressada: me diz uma coisa criatura, porque tu tá assim? Que nem uma manteiga derretida! Para com isso! E a Bernadina com suas velhas pernas de alicate e com muita dificuldade para andar_ diz assim: mas tia eu sou assim, eu sempre choro quando eu fico emocionada.
E neste interím dos dias que se passam, a Bernadina fica aguentando toda ignorância da velha diabólica que humilha esta tal pobre miserável que chora mais do que um bezerro desmamado. As vezes eu fico a pensar que ela
gosta de ser maltrata todo dia; porque ela fica uns dias longe e depois sempre volta pra ser mais esculhambada com toda força do velho esculacho da velha cacará sanguinolenta.
Portanto não demora muito as tais duas já estão em pé de guerra! E vive as suas vidas que nem gato e rato e cachorro 🐕 e outras coisas mais. E conversa vai e conversa vem, as duas puxam um velho acontecimento do que já passou há anos atrás em suas vidas e ficam discutindo quem fez o que? E quem falou o que? E assim se sucede a vida destas duas que vivem no relacionamento de amor e ódio e de brigas intermináveis.