Os Bôbos ou os palhaços.

Desde a antiguidade sempre houve os famosos “bôbos”,para fazer divertir os dignatários de então. Raramente actuavam sós. Tinham sempre um acompanhante, geralmente uma “dama” que muito bem vestida ocultava aquilo que era. Foi na idade média e depois nos finais da monarquia francesa que os e”bôbos as bôbas” mais se fizeram notar. O palhaço sempre fazia rir,era inocente, simples ingénuo,mostrava muito bem o papel que desempenhava com maestria. Não raramente o palhaço fazia rir,ria e muitas vezes com vontade de chorar.>Conta-se até que num determinado espectáculo o palhaço,o bôbo,fazia rir, e chorou. Todos se convenceram que o chorar fazia parte do espectáculo, mas não.O palhaço, o bôbo acabava de saber que a mãe havia falecido, mas continuou o espectáculo. Já com a “palhaça”!! a história é diferente. Essa não imita não representa, finge muito bem. É ela mesmo.Sabe sorrir, faz sorrir e na busca desse estado de actor, não precisa construir um personagem, Chega ser ela própria. Os bôbos, ou os palhaços como queiram chamar-lhe aparecem sempre maravilhosamente vestidos, imitando as modas de então, mas mostrando no riso crítico a verdade em que se divertiam as sociedades de então, com alguma diferença, como no mundo se vive hoje. Cada actor”ele ou ela” tinham e ainda têm com as devidas diferenças entre os tempos vividos, uma maneira própria de se vestir, um jeito muito próprio que tanto dava para fazer rir ou chorar.

Por muito que se duvide, este costume ou cargo, ainda não desapareceu. Continua vivo nas modernas sociedades, e até nos mais humildes lugares os palhaços e os circos são bem vindos, havendo até quem os imite durante algum tempo muito bem. Mas as pantominas são sempre as mesmas. Fazer rir. E o conseguem muito bem. Há livros antigos que dizem, no tempo dos Romanos, até na antiga China e Índia, já havia os famosos entretedores das ricas personagens desses antigos impérios, que se foram transformando e modificando até ao que temos hoje, depois de se chamarem” bobos temos embora travestidos e vestidos de maneira diferente, excepto a fala, os sempre bem vindos, PALHAÇOS!.