Sem amarras, sem palavras
Título: Sem amarras, sem palavras
Autora: Poetisa Sol De Souza
E o moço relatou, mas não foi fiel as suas palavras.
Faltou idoneidade, não foi integro nem com ele mesmo.
E falou sobre falsidade.
Ah, menino, está na hora de virar homem de verdade.
Pretendia dizer tudo, não disse absolutamente nada,
Se magoou sozinho e ainda, tentou magoar outras pessoas,
Faltou com respeito,
Aquele que sua mãe deu, quando ainda estavas no berço.
Cuida de ti, olha a luz do divino.
Ele te abraçará, lhe mostrando seus erros e seu caminho.
Não diga mais nada, irás cair na própria língua,
Já que sua fraqueza é um rabo de saia.
"Amar ao próximo, como amar a ti mesmo."
Sendo assim, amar quem e o quê?
Se não é humilde para dizer que errou.
Ah, menino, espero que quando cair em si, não seja tarde,
E nem diga, que alguém te enganou!
D.A.R.L.9.610-1998