A morte do último romântico

Era uma tarde de quinta feira e ele estava triste e pensativo, mas tinha saindo mais cedo da labuta e resolveu passar pelo o caminho das pedras_ onde termina numa pequena praia de areia, onde ele gosta de apreciar um lindo pôr do sol que se esvai no horizonte. E ele chega tranquilo e meio triste num melancólico e exato lugar e senta e contempla essa natureza com toda sua plenitude e infinita beleza e pensa: como é que pode alguém dizer que não existe um Criador de toda a beleza natural.

Entrementes, mau ele sabia o que poderia vir acontecer entre algumas horas depois, deste que ele saiu meio que perplexo e só a pensar sobre sua existência num mundo velho e caótico e repleto de tantas indiferenças," entre as pessoas do seu convívio social" que estão mais preocupadas em tirar fotos para se exibirem nas redes sociais. Exalando toda sua futilidade e superficialidades do modo de viver a vida.

E assim ele ficou um momento em que começou a ficar escuro e esses últimos tais raios de sol a se dissiparem no horizonte daquele imenso formoso mar e como que numa cruel despedida caiu um fio de lágrimas de seu semblante, já um tanto cansado e sem alegria. E lembrou de sua juventude e de sua infância e da dor que dilacera todo o seu ser.

E ficou até por alguns instantes a refletir em longas eternas horas lembrando de todas várias coisas passadas que fez e viajou numa_ viagem introspectiva e íntima em sua mente. E disso adveio, como de volta a cruel realidade e que tinha que ir embora para sua casa e como que num viril despertar_ ele percebeu que a vida não é um romance, mas é existencial.

E voltando a sua velha rotina, tomou banho, jantou e dormiu e não acordou no outro dia, como pensou que acordaria. Porém de uma convicção, ele tinha a plena certeza; que ele fez o melhor que pôde e se esforçou intensamente em viver plenamente, apesar de todo desamor e incompreensão de ter vivendo tão sozinho e sem ninguém, andando a procurar um grande romance ou um grande amor sem encontrar e de amar e ser amado ou não ser amado. Por fim, o importante é que ele viveu e buscou de alguma forma viver.