A mulher ciumenta!
Enfim é mais um tal dia na vida do pobre sofredor do Godofredo, e como sofre esse homem e bem que ele tenta se impor diante de uma fera braba que é a sua digníssima esposa. Pois ele tem uma mulher muito ciumenta e estressada. Que é capaz de tudo para não perder o marido de vista e sempre usa de mil artimanhas para monitorar aonde ele vai e por onde ele anda e por onde andou.
Assim ele vai carregando a sua cruz que é tão pesada quanto a sua mulher. As vezes ele tentar escapar do cerco, fugindo para tomar umas no bar com os amigos para relaxar um pouco e não demora muito o celular começa a tocar e aí vem a pergunta: onde você está? O que você está fazendo? Você já está bebendo? Tem mulher aí nesse bar? E se tiver eu quebro o pau!
Agora sim, acabou a paz do pobre sofredor do Godofredo. Mas no impulso romântico e até carinhoso ele diz assim: mulher deixa de graça, vai procurar o que fazer? E a onça braba responde: Godofredo tu não está escondendo nada de mim? Se tiver você vai se ver comigo! E nesse instante os amigos que estão ouvindo a conversa dos dois começam a rir da triste e ridícula situação do amigo que está sendo impressionado pela a dita cuja fera ciumenta.
Mas como sempre a passividade de Godofredo faz os mais frios dos homens se sentirem irritados com o diálogo entre os dois. E quando finalmente o pobre do tal Godofredo desliga o celular. A moçada não perdoa e o primeiro a dizer algo foi o Aguinaldo, dizendo assim: pô mano com toda sinceridade, você que me perdoe o que eu irei te dizer e não fique chateado comigo. Mas essa mulher é uma tranqueira!
E como num lapso de um momento triste o Godofredo não resistiu e começou a gargalhar e numa alegria frenética ria sem parar e os outros amigos percebendo a sua felicidade, começaram a rir juntos com ele. E numa cacafonia estridente de vozes, a euforia tomou conta do lugar. E num ímpeto quase infantil o Barbosa perguntou assim: porra Godofredo, qual é mano dessa mulher que não te deixa em paz?
E calmante o pobre sofredor do tal Godofredo, respira um pouco, pára pensar, toma mais um gole de cerveja e diz assim: mano, tu ainda não viu foi nada. Como assim? Respondeu o Barbosa. Agora irei dizer toda a verdade para vocês. E nesse instante todos ficaram atônitos, até mesmo o Serjão que leva tudo na brincadeira. Pois bem meus amigos, não vejo motivo para esconder isso de vocês.
A verdade é que a minha vida com a Rosinalda, não é nada fácil, pois tenho que ter muita paciência e saco de boi para aguentar a sua ciumeira que não é fácil mano. Sei que vocês não vão acreditar no que eu digo, mas a desgraçada cheira as minhas cuecas e a minha genitália todos os dias quando eu chego em casa. E me cheira todo, procurando o cheiro de perfume de outra mulher. É um inferno mano. Eu já não aguento mais! E assim
é a vida lascada do Godofredo!