ZELANDO PELA NATUREZA / " QUEM SEMEIA VENTO, COLHE TEMPESTADE!"
DEUS SEJA LOUVADO !
QUE A GRAÇA DO SENHOR JESUS SEJA SOBRE TODOS NÓS !
JESUS ! - NOME QUE SALVA !
“
M
A
S
OS
QUE
ESPERAM
NO SENHOR,
R E N O V A R Ã O
AS SUAS
FOR
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A
S
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************ ISAÍAS 40 : 31 (caput)
“
PORQUE EU,
O SENHOR TEU DEUS,
TE TOMO PELA TUA MÃO
DIREITA,
E
TE
DIGO:
“NÃO TEMAS,
QUE EU
TE
A
J
U
D
O
!
“
ISAÍAS 41:13
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CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA TEL. 188
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" O DIREITO NÃO PODE SE PRESTAR A PROTEGER AS INIQUIDADES! "
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ESTE É UM TEXTO, INSPIRADO NA MINHA
QUERIDA AVÓ COTINHA,
CUJA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA IMPRESSIONAVA!
ZELANDO PELA NATUREZA
“QUEM SEMEIA VENTO, COLHE TEMPESTADE!”
O sítio do Pixingolê ficava do outro lado da fazenda do Coronel Galdino Borges.
Era um sítio pequeno, mas bem conservado, com um riacho limpinho e uma matinha preservada. Isso, porque a proprietária, dona Amelinha, jamais consentiu que a devastassem.
Aquilo era tudo que o marido lhe deixara ao abandoná-la.
Havia na região alguns donos de terras que só pensavam em aumentar os lucros, sem muita preocupação com a qualidade de vida. De vez em quando, promoviam queimadas, destruindo assim , o mato, alguns animais e sujando o ar.
Era como semear vento, ou seja, não se importar com conseqüências.
E faziam isso, com a finalidade de vender os lotes, para construção de casas. Era um negócio muito vantajoso.
Só não pensavam, que o homem estava começando a invadir áreas que não lhe pertenciam. E nem imaginavam , que algum dia, isso seria cobrado pela Natureza.
Pois não é que de tanto mexer naqueles matos, um dia, eles levaram o maior susto?
Deixaram um descampado tão grande , que os bichos ficaram sem seu habitat natural. Como se fora coisa combinada, começaram a aparecer nas construções que se erguiam no lugar da mata, animais de todos os tipos . Desde tatu e cobra, até capivara e ainda uma onça pintada. Tudo isso deu um trabalho danado. Pularam, correram, pegaram em arma, até que conseguiram abater a onça. E a cobra que não era venenosa, acabou fugindo sem prejudicar ninguém. O susto é que foi grande!
Estava ali, o anúncio do perigo, que representava derrubar as matas.
Resolveram às pressas, fazer o replantio de algumas áreas, cujo resultado chegasse rápido também. Fazia-se urgente devolver às animálias, o seu pouso natural.
Entretanto, para a dona do sítio do Pixingolê, o sentimento de consideração à mata e aos animais, sempre esteve presente. E o seu riacho nunca recebia lixo.
Certa vez, chegaram uns homens e lhe fizeram uma proposta : pagariam um bom dinheiro, se ela permitisse que eles derrubassem uma parte daquela matinha. É que eles precisavam de um pasto para algumas cabeças de gado ; e queriam alugar o espaço.
Outros, propunham tirar uma parte da matinha pra fazer uma roça a meio.
Diante de ofertas desse tipo, ela nem pensava, mesmo com as dificuldades financeiras que enfrentava. Respondia:
_ Não. As criaturas De Deus, isto é, os animais, precisam ter o seu refúgio. Como ficariam eles, sem o seu teto , o seu chão?
E tanto quanto foi possível, ela conseguiu incutir essa consciência nos seus netos e em quem freqüentasse a sua casa.
Ali não havia passarinhos em gaiolas e as arapucas armadas pelos dois netos , eram apenas para capturar animais para o alimento.
Quantas vezes, enquanto varria o terreiro, cantava!
“ Passarinho preso canta
preso deve de cantar.
Como foi preso sem culpa
canta para aliviar.
Passarinho em gaiola
Não procure, por favor!
Que seu canto é tão triste
Cheio de mágoa e de dor!
Como posso eu fazer
Coisa tão sem coração
Tirar do pobre bichinho
Os encantos da amplidão?”
Vendia frutas, verduras e ovos para a vizinhança. E as pessoas gostavam muito das cocadinhas que ela fazia. Um ou dois dias na semana, Anterinho e Tonho, os netos, penduravam os jacás nos lombos das mulas, enchendo-os com a pequena produção e iam vender no povoado.
Era assim a vida daquela mulher que amava a Natureza e sabia de sua importância para o homem.
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