VIVO!

Vivo! Estava vivo! Este era o mesmo quarto de hotel da noite anterior, as bebidas e os comprimidos que não tomou ainda estavam sobre a mesa. Um pavor, como nunca sentira antes, o invadiu. Se arrumou à muito custo, pagou a conta e saiu. Ajoelhou no 1⁰ banheiro de bar que achou, só conseguiu implorar aos céus que o ajudassem. Entrou em uma igreja e ouviu, não sabendo até hoje se foi voz humana:

- Daí Glória a Deus, pois o Senhor lhe poupou a vida e lhe devolveu a esperança. Seu funeral não será o de um covarde, mas sim de um valente meu.

Lembrou disso pouco antes de ser ordenado...

Diogenes R Cardoso
Enviado por Diogenes R Cardoso em 16/12/2021
Código do texto: T7408830
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