CIDADE GRANDE
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Madrugada alta.
Silêncio.
Luzes acesas, enquanto a cidade dorme...
Será?
Nem todos os silêncios são mudos.
Absurdo mesmo é o mundo!
Gatunos noturnos.
Morte a espreita...
Desperta a cidade...
Pulsante cidade, na taquicardia dos transeuntes.
Cidade apressada...
Ninguém fala...
Jornais estampam o crime.
Quem é o gatuno? Ninguém sabe, ninguém viu...
O dia termina...
A noite retorna à espreita...