Desventuras de Um Técnico - Temporada 2018 - Parte III - Eu, Campeão do Mundo

Assim que desembarquei, fui recepcionado pelo presidente da Federação Russa de Futebol que me encarregou do objetivo de levar a Rússia no mínimo as semifinais, o que achei bem surreal pelas dificuldades que teria em formar um time competitivo.

Sem dúvida, percebi o tamanho da encrenca em que meti. A seleção russa não levava muita fé entre a própria torcida e a imprensa local questionava minha contratação por ser estrangeiro.

A safra de jogadores russos não era tão talentosa como em outras épocas e então convoquei o que tinha de melhor no momento.

Tinha bons jogadores como Alan Dzagoev e Dennis Cheryshev, que poderiam dar um toque de qualidade no meio-campo e no ataque, mas a defesa era muito fraca e achei melhor fortalecer esse sistema se quisesse fazer uma campanha digna.

A boa notícia é que o grupo era bastante acessível com a dificil seleção da Sérvia, a Nigéria que atravessava uma crise interna devido a premiações e o fraco Trinidad e Tobago que seria o saco de pancadas do grupo.

Concluí então que se conseguisse fazer ajustes no sistema de jogo poderia levar a Rússia o mais longe possível no torneio o que já era de bom tamanho.

Modéstia à parte, consegui levar todas as seleções que treinei até os mata-matas, mas nunca passei das quartas nem na Copa América de 2015 nem na Eurocopa de 2016.

Mas as coisas seriam bem diferentes.

Mesmo não sendo tão fluente em inglês como Carlos e Luís, ainda assim consegui fazer com que os rapazes entendessem meus planos de jogo e usando um pouco de psicologia as vezes falando da força da Mãe-Rússia no futebol.

Contudo, nem mesmo eu poderia imaginar que por trás daquele plantel desacreditado por todos, haviam jogadores com uma gana de mostrar a todos do que eram capazes de fazer.

E que me levariam a uma das maiores glórias que um técnico pode conquistar na carreira.

A de ser campeão do mundo.

E nem pensaria em meus mais loucos devaneios passar por uma experiência muito particular.

A de enfrentar meu próprio irmão.

* * *

Fiquei sabendo pelos jornais que Carlos havia assumido o cargo de técnico da Seleção Alemã depois de Joachim Low se demitir devido a divergências com os dirigentes alemães e liguei para ele parabenizando-o pela oportunidade que conseguiu.

Afinal, ser técnico de seleção para ele sempre foi uma busca incessante. Queria muito seguir os passos do meu pai e fazer parte da Seleção Brasileira, mas acabou rejeitado devido a questões políticas.

Parece que os dirigentes não gostam muito de técnicos progressistas demais, e os tacham de qualquer nome que vier na cabeça, sendo “comunista” o mais bonito deles.

Entendo a gana de Carlos em querer se vingar da sacanagem que os dirigentes da CBF fizeram com ele a muito tempo, mas se tiver que me enfrentar, não facilitarei as coisas para ele.

Afinal, tenho uma carreira pra zelar e algo a provar ao mundo.

E nesta Copa tão especial para os russos, seria sem dúvida especial para mim também.

* * *

Nunca me senti tão nervoso em uma estreia como essa. Uma Copa do Mundo em casa e uma nação inteira depositando as esperanças em você. A missão não seria fácil.

A cerimônia de abertura foi maravilhosa com as danças típicas e tudo mais. Isso só aumentou ainda mais a pressão sobre os rapazes por um bom resultado e tive que colocar um esquema de três zagueiros para maior proteção defensiva contra a forte criatividade do meio-campo sérvio.

E também porque só tinha apenas dois volantes no plantel. Era bem complicado aqui.

Claro que o esquema deu tudo errado. O time não se acertou em nenhum momento da partida e o 0 x 0 saiu barato pra nós com Lodygin defendendo um pênalti no fim do jogo.

As vaias correram soltas e na entrevista coletiva, assumi a culpa pelos erros táticos objetivando blindar o psicológico dos rapazes.

Acredito que foi ali que ganhei o controle do vestiário. Os jogadores pareciam estar tranquilos com minha mão forte.

No entanto, precisava de uma mudança urgente para os próximos jogos e resolvi arriscar tudo colocando Kulik como segundo volante ao lado de Dzagoev para proteger um pouco mais o sistema defensivo.

Se algo de ruim acontecesse com algum dos volantes, improvisaria o lateral Makeev para isso porque tinha características desta posição.

Foi a aposta mais arriscada e a mais certeira da minha carreira.

Porque havia achado o ponto ideal para a evolução da equipe.

E daí para a redenção foi um pulo.

* * *

As duas partidas restantes da primeira fase deram-me a certeza que jogar com dois volantes foi a melhor opção.

Contra a Nigéria tomamos um pequeno susto quando Moses empatou o jogo em um contra-ataque veloz, mas o segundo tempo foi um verdadeiro primor futebolístico.

Comandados por uma atuação soberba de Cheryshev, fizemos três gols em vinte minutos e praticamente selamos a classificação para as oitavas-de-final. Ele, que já tinha feito um belo gol de oportunismo no primeiro tempo, fez dois lançamentos para Smolov e Torbinsky completarem com categoria e o menino Zapadnya fez um cruzamento milimétrico para Mukhammad marcar de cabeça fazendo o definitivo 4 x 1.

No fim do jogo, a torcida havia nos aplaudido de pé sabendo que a queda não ocorreria na primeira fase e pela excelente exibição no segundo tempo.

Contra Trinidad e Tobago foi apenas uma mera formalidade e a goleada foi o suficiente para nos colocar em primeiro no grupo. Pude até mesmo colocar os garotos no segundo tempo e eles me deram uma resposta positiva, especialmente Zapadnya que fez o último da goleada.

Até testei o sistema de três atacantes para ver se poderia usá-lo como um plano B para o desafio das oitavas-de-final onde seria mais difícil.

O adversário sairia do Grupo H, considerado o “da morte” com Brasil, França e Bélgica brigando ponto a ponto pelo primeiro lugar do grupo.

Qualquer uma dessas três seleções seria carne de pescoço. O Brasil ansioso por se redimir do fatídico 7 x 1 no Mineirão, a França com uma geração bastante talentosa com um jovem jogador de que se fala maravilhas, Kilyan Mbappé, e a Bélgica com sua melhor geração da história com De Bruyne, Lukaku e principalmente Eden Hazard, o maestro do time.

No fim, a Bélgica acabou em segundo e seria nosso adversário nas oitavas-de-final.

Em uma das minhas folgas, fui ver o jogo da Alemanha contra a Coréia do Norte para saber como Carlos estava indo em sua nova função.

E vi que caso tivéssemos que nos confrontar, teria que pensar em uma maneira de neutralizar Thomas Muller, o maestro do time, que foi um dos responsáveis decisivos pelo massacre no Mineirão quatro anos atrás.

Ao menos, Carlos fez sua parte colocando a Alemanha em primeiro no seu grupo tendo que enfrentar a outra Coréia nas oitavas-de-final.

Agora é que começaria a separação de homens e meninos.

* * *

O duelo contra os belgas seria realizado em Samara e na preleção encarreguei Kulik de fazer uma marcação especial a Eden Hazard bem como pedir mais objetividade nas jogadas de ataque pressionando o frágil sistema defensivo belga.

E a resposta foi a melhor possível. Em quarenta minutos, já estávamos ganhando de 3 x 0 graças a três belos gols de fora da área de Cheryshev, Bilyaledinov e Smolov.

Pedi no intervalo que não tirassem o pé do acelerador pelo menos nos primeiros 20 minutos e o time criou oportunidades em cima de oportunidades fazendo Courtois ser um dos melhores em campo.

Dava gosto de vê-los jogar com toques simples e cadenciados e com o apoio da imensa torcida, percebi que poderíamos chegar ainda mais longe.

No fim, a torcida cantava e delirava com nossa exibição. Havia não somente transformado uma seleção desacreditada em competitiva como também recuperado o orgulho de uma nação feliz com o desempenho de seus jogadores.

No dia seguinte, fui a Moscou ver os alemães passando muitas dificuldades contra a velocidade dos sul-coreanos vencendo-os somente na prorrogação e previ que o duelo entre a gente estava cada vez mais perto.

Talvez nas semifinais ou na grande final em Moscou.

Mas antes teríamos que enfrentar nas quartas-de-final os gregos e seu fortíssimo sistema defensivo.

Onde nossa ofensividade seria posta à prova.

* * *

Como o previsto, o jogo contra a Grécia foi realmente complicado. Tomamos a iniciativa do jogo, mas o sistema defensivo deles fez jus à fama suportando nossa blitz e fustigando em alguns contra-ataques esporádicos.

Num deles, Mukhammad fez um pênalti bobo em Mitroglou que cobrou e fez 1 x 0. Por sorte o empate veio logo em seguida com Cheryshev marcando também de pênalti e nossa insistência em atacar foi premiada com um gol de cabeça do mesmo Cheryshev depois de um cruzamento milimétrico de Eschenko.

Tirei o afegão naturalizado russo com receio dele ser expulso e pedi aos rapazes no intervalo para tocar um pouco mais a bola esperando o momento certo de finalizar.

No segundo tempo, os rapazes valorizaram bastante a posse da bola e sem mais sustos, conseguimos a almejada vaga para as semifinais onde enfrentaríamos um dos adversários mais casca-grossa possível.

A Ucrânia.

A rivalidade entre russos e ucranianos era não apenas esportiva como também política.

Pelo que sei, os jogos entre eles sempre foram pegados e até mesmo explosivos em algumas situações, fazendo com que Brasil x Argentina fosse um mero jogo de compadres.

Aqui era totalmente visceral. Na entrevista coletiva, todos os jornalistas falavam do “jogo do século” que levaria uma das duas seleções a final e falei que faria de tudo pra atingir o objetivo diante de uma torcida tão apaixonada como a dos russos.

Enquanto isso, a outra semifinal seria entre Brasil e Alemanha, o que significaria que Carlos teria sua tão sonhada vingança contra os dirigentes que o rejeitaram como técnico da Seleção Brasileira.

Compreendo sua tristeza. Queria ser campeão como nosso pai em 1970, mas agora devo pensar nele como um grande oponente em uma possível final entre nós.

Uma coisa era certa.

As semifinais seriam uma das mais emocionantes dos últimos tempos.

* * *

Sabia que o jogo contra os ucranianos não seria fácil pelo tom de rivalidade entre os dois países e foquei a preparação nesse jogo pelo lado psicológico acreditando que ali seria a chave para a vitória.

E nem passava pela minha cabeça que veria um dos jogos mais épicos da história das Copas.

Pedi aos rapazes para pressionar a saída de bola ucraniana e quando estiver com ela, que finalizassem as jogadas.

Tudo deu certo quando em uma dessas jogadas, Smolov sofreu falta e Mukhammad cobrou com perfeição pra abrir o marcador.

Pedi aos berros pra não recuarem e seguir atacando, mas notei que o meio-campo estava muito instável e pedi calma no toque de bola.

Tivemos chances inúmeras de matar o jogo e não conseguimos graças à atuação de Boyko que fez defesas impossíveis além de duas bolas na trave.

Os ucranianos melhoraram com a entrada de Stepanenko e senti que estávamos cedendo campo demais para eles.

E meus temores se concretizaram com o gol de empate dos ucranianos nos descontos feito por Ogirya em um chute cruzado.

Fomos então pra prorrogação e o que vi foi uma coisa de louco.

Primeiramente abrimos dois gols de vantagem graças a pressão exercida na defesa ucraniana que fez dois gols contra de pura infelicidade.

O primeiro de Rakitskyi foi quando tentou cortar um cruzamento da direita e o segundo de Mischenko foi meio bizarro. Ele estava sozinho na área e deu um bico na bola que acabou entrando no ângulo.

O problema de abrir dois gols é relaxar demais na marcação e mesmo pedindo que continuassem atacando enquanto tiverem pernas, eles recuaram de novo e permitiram o empate no segundo tempo com Oliynik e Hladkyi aproveitando uma saída errada de Lodygin.

Aquilo me deixou muito irritado e mandei Bryzgalov aquecer pra ter sangue novo no time liberando Kulik para o ataque numa tentativa de ter um homem-surpresa vindo de trás.

E foi exatamente assim que veio o dramático gol da vitória que nos levou a final da Copa do Mundo.

Depois de levar uma bola na trave de Stepanenko, veio o contra-ataque puxado por Yakovlev, que tinha acabado de entrar. A bola foi alçada na área e no bate-rebate que se seguiu, Kulik pegou de primeira na entrada da área e acertou o ângulo esquerdo. Aí o estádio veio abaixo.

O jogo terminou depois desse lance e o que se seguiu foi algo que nunca vou esquecer. A torcida fez uma festa com cantorias de todo tipo e meu nome foi gritado pelos alto-falantes do estádio com os torcedores indo no embalo.

Alguns até queriam invadir o campo pra me dar um abraço, mas os policiais não deixaram embora dois torcedores tenham chegado perto.

No meio da multidão, vi meu irmão que estava me olhando atentamente e um sorriso havia aparecido naquele semblante tão sisudo.

E na entrevista coletiva, fiquei sabendo que a Alemanha seria nossa adversária na grande final com os jornalistas citando que pela primeira vez na história das Copas, dois técnicos estrangeiros chegarem a final com seleções que não eram de seu país de origem.

Fiquei muito feliz com isso e falei que a final seria bem divertida e desafiadora pelo fato de Carlos ser meu adversário.

Eu teria a oportunidade de provar ao mundo que, mesmo não sendo campeão, seria um técnico tão bom quanto os outros.

Nem imaginaria que os deuses do futebol traçariam o melhor dos destinos.

Com uma final que jamais esqueceria.

* * *

O dia da grande final havia chegado. Toda Moscou parou pra ver esse momento histórico.

Os hinos eram cantados com louvor pelas duas torcidas e vi Carlos de relance na outra casamata, certamente mais ansioso do que eu.

Não deveria estar, pelo fato de participar de tantas finais, mas desta vez era diferente.

Era contra mim.

Por si só já seria bem divertido. Com certeza, deve ter preparado algo pra me surpreender taticamente.

Uma final geralmente é bem tensa, mas esta seria uma daquelas de entrar pra história.

Pedi aos rapazes uma marcação firme sem fazer faltas próximas a área pelo fato de Podolski ser um hábil cobrador.

No entanto, aconteceu o que mais temi. Torbinsky fez uma falta forte próxima a área e Podolski cobrou-a bem no ângulo esquerdo.

A raiva foi tanta que chutei a garrafa d´agua pra longe. Eu precisava fazer algo pra reverter essa situação toda.

E foi exatamente o que fiz ainda no primeiro tempo.

Notei que Torbinsky estava nervoso demais e resolvi sacá-lo colocando Bukharov na tentativa de ter um homem de área e abri Cheryshev e Smolov pelas pontas com a função de cruzar bolas pra área em busca do centroavante.

Dito e feito.

Num desses cruzamentos, Bukharov subiu mais que todo mundo e cabeceou no canto de Neuer pra empatar o jogo e fazer a torcida cantar de novo.

Agora era Carlos quem chutava a garrafa d´agua pra longe de raiva do gol sofrido. Sorri de forma contida ao ver isso.

E quase que o “grandalhão” marca de novo, mas Neuer mostrou porque é um dos melhores goleiros do mundo com uma defesa no cantinho.

Foi então que veio o lance mais polêmico daquela final que, a meu ver, não era mesmo pra expulsão.

Mukhammad e Khedira haviam disputado uma jogada forte com os dois entrando de sola e Khedira levando a pior.

Ali me fez lembrar o lance em que me fez encerrar a carreira. Pelo que me lembro, foi contra o São Paulo de Rio Grande. Tinha passado pelo marcador e ia cruzar quando o zagueiro entrou pra rachar em meu joelho. Senti que meus ligamentos haviam se rompido e passei por três cirurgias pra tirar os meniscos do meu joelho esquerdo. Nunca mais fui o mesmo.

Percebi que Khedira tinha rompido os ligamentos na jogada tanto que precisou de auxilio pra sair do campo. Mukhammad havia sido expulso pelo árbitro, mas o VAR o chamou pra revertê-la a amarelo.

Foi o suficiente pra Carlos ir pra cima da arbitragem e pedi pros rapazes não se meterem na confusão que se seguiu. Tirei Mukhammad do jogo não sem antes dar uma bela bronca nele pela imprudência na jogada que quebrou um colega de profissão.

No intervalo, Carlos saiu tão bravo que nem sequer deu entrevistas.

O que já era tenso ficou ainda mais no segundo tempo, quando tivemos que suportar a pressão infernal dos alemães. Ainda assim, estava satisfeito pela boa atuação de Kulik ao praticamente neutralizar Thomas Muller permitindo arriscar alguns contra-ataques.

Fomos pra prorrogação e ali senti que os rapazes começavam a se cansar depois daquela partida insana contra os ucranianos. Pedi a eles que façam passes curtos e quando tivessem a oportunidade, chutarem a gol.

Usei a última substituição colocando Yakovlev na ponta pra puxar um ou outro contra-ataque usando sua velocidade e numa delas, quase veio o gol da vitória num lance parecido com o gol contra os ucranianos. Ele cruzou na medida pra Kulik pegar de primeira e Neuer fazer uma grande defesa.

Com o empate de 1 x 1 persistindo, fomos para os pênaltis.

Ali minha confiança aumentou pelo fato de Lodygin ser um bom pegador de pênaltis mostrando essa qualidade contra a Sérvia no jogo de abertura.

Mas Neuer também era especialista em pegar pênaltis e ali seria um longo duelo.

E depois de 14 cobranças com os dois goleiros pegando três pênaltis cada um, veio o momento final.

Kulik havia feito o seu e quando Schurrle acertou o travessão, a festa havia começado e o grito de “Campeão” ecoou por quase todo o estádio, menos os alemães que choravam a derrota em um jogo digno.

Enquanto comemoravam no centro do campo, fiquei sentado no banco pra me recompor desta final tão estressante e tirei do bolso do casaco um retrato da minha mãe que sempre levo comigo.

As lágrimas não paravam mais de cair. Gostaria de que ela estivesse aqui pra ver seu filho ser campeão do mundo igual ao pai.

Depois Carlos foi parabenizar-me pela conquista e o abraço foi registrado pelas câmeras do mundo todo.

Quando a cerimônia de premiação teve início, mal poderia acreditar que eu seria um dos poucos a tocar a Taça FIFA. Era bem mais bonita do que nos álbuns de figurinhas.

Vasin ergueu a taça e a festa então começou pra valer. Foi maravilhoso.

Agora tenho um título pra chamar de meu.

O maior de todos.

* * *

No dia seguinte, posei para a foto oficial do título e fui junto com os rapazes ao Kremlin, onde o presidente Putin nos aguardava para a visita.

Quem diria que eu estaria pisando num lugar que exala história por todos os poros, e passando por salas onde decisões importantes foram tomadas.

A visita foi legal, embora Putin tenha feito mais um de seus discursos costumeiros.

Depois fui ao prédio da Federação Russa de Futebol não só receber minha premiação como discutir a proposta de renovação para a Eurocopa de 2020. A proposta era boa, mas certamente serei disputado por outras seleções.

Mas agora não era o momento de pensar nisso.

Era hora de voltar ao Brasil e a Caxias do Sul.

Porque tenho um clube a treinar.

E uma missão a cumprir com o plantel que indiquei.

A de voltar a Série B de 2019.

CONTINUA...

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 03/09/2021
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