É isso...
Ela era um Groove de Esperanza Spalding dando ritmo a vida quebrava o ar em movimentos sutis enquanto caminhava por entre aléia, era como se não houvesse gravidade e desligasse sobre a dureza do chão natural ao som de I know you know... É isso.
Sim, ela sabia que ele sabia que ela era um jazz. Ele calado assistia enquanto ela curtia a estética de sua simetria. Como curtia aquela grooveria, ora um bass flat ora um acustic bass... As vezes se soava cool jazz outras tinha um peso mais funk jazz. É isso.
Pra ele, ela não era nada além de alma, uma alma tão grande, tão imensa, tão densa que explodia em si mesma, então sorria... Ela não se cabia por isso sorria. Ele olhava e amava cada sorriso, pensava em quais pensamentos soltos no gélido vento que agredia a face seriam capazes de acender o pavio do desejo por trás de cada sorriso que explodia. Ele sentiu alegria, se lembrou de mais cedo quando sem medo em frente a muitos as lágrimas caiam. É isso.
Ele sempre gostou de sorrisos largos e para tê-lo precisava arranca-la da correria, e se conseguisse saberia que teria um sorriso tão largo, agradável, encantador e suave que era capaz de levar os ânimos a elevar o papo enquanto lavava a alma. É isso.
Ela tem uma voz suave num tom em mi menor melódico, gostoso de ouvir mas complicado de usar. Ela tem uma gíria própria cheia de palavras formais que como toda gíria carregada sentimentos. A cada expressão ele sentia. É isso.