ACABRUNHADO

Tava eu de flozô

Meio acabrunhado

Quando fui oiar no oitão

Fiquei abismado

Meu pariceiro

Tava no maior chambrego

Atiçei as oiças, arrudiei

Ele tava dando um chêro

No cangote de maria Flõr

Começei a mangar dele

E o oio pisquei

Ele ficou invocado

Avia logo abestado

Que ela já é bulida

Meio cabreiro

Avexado, acochou

Maria deu um urro

E os oios introxou

Cuma já dizia

O marido da minha tia

Grande filósofo popular

Tem que ser raçudo

Ficar incangado

Pro mode ela emprenhar.

Maio/2021

Marcos di Castro
Enviado por Marcos di Castro em 02/06/2021
Código do texto: T7269901
Classificação de conteúdo: seguro