A troca de casais, quê casais?
A troca de casais, quê casais?
Um certo José Agenor estava lendo os classificados de um jornal lá da cidade onde morava e se deparou com um anúncio um pouco instigante que anunciava uma festa de troca de casais.
O texto trazia em letras garrafais a seguinte escrita: “só será permitida a entrada de casais munidos da certidão de casamento”. Logo abaixo, um número de telefone que, logo Agenor ligou... Solteiro como ele, somente a título de curiosidade...
– Alô, gostaria de falar com quem, senhor? – Atendeu uma voz jovem e feminina. Contava JM tentando imitar a voz da mulher e morrendo de rir...
– É sobre o anúncio – disse Agenor.
– Que anúncio, senhor? Que número o senhor ligou?
– O anúncio, sabe... Bom, deixe-me ver... – Agenor ficou enrolando... E completou: – É sobre a festa.
– Ah, sim! Desculpe-me. Só um minuto, vou chamar o meu esposo.
– Não! Imagina! Não precisa incomodá-lo! Ligo depois... – Falou Agenor. Mas a mulher já saiu gritando: – Amor, amor! Tem um moço querendo informações sobre a festa. – Agenor continuava calado.
– Desliga aí, amor, vou atender aqui em cima. – Gritou o maridão da mulher.
– Você é casado há quanto tempo?
– Há pouco mais de um ano... – respondeu Agenor.
– Você sabe que terá que apresentar comprovante, não sabe?
– Sim, claro! Eu li no anúncio.
– É o seguinte: somos recém casados. Sabe como é, queremos fazer coisas diferentes, inovar sempre... E a festa será um aperitivo sexual... Se você quiser, poderá vir nos conhecer antes, amizade apenas.
– Combinaram o encontro e, Agenor é claro, foi ter com o casal. Quando viu a bela loira, ele ficou doidão nela – contava JM empolgado.
– Tenho que dar um jeito de entrar nessa mulher – quer dizer, nessa festa – falava Agenor pra nós lá no alojamento. Ele ficou vidrado na mulher do cara.
– Ela tem os seios mais lindos que já vi... Ah! Aquelas pernas! Delirava contando a história pra nós – falava JM.
– Entre todos da nossa turma, só tinha um que era casado. Advinha o que fizemos? Tiramos várias cópias da certidão de casamento, arrumamos umas prostitutas baratas e fomos à forra. Trocamos prostitutas por belas e jovens senhoras... Casadas! – falou Agenor entrando na conversa.
– Afinal, fantasia é fantasia, não é mesmo? – Brincava Agenor conosco enquanto sorvíamos aquele bom vinho em companhia daquelas belas senhoritas.
(by Edilmar Lima)