CHAMAS DO CORAÇÃO 3 IND 16 ANOS
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Aline recebe uma sopa pela manhã, bem rala servida por uma enfermeira particular, ela estranha o tratamento que lhe é dado, mais o que realmente a chama atenção é o apartamento em que esta.
- Moça, como pode eu ficar neste lugar, é muito luxo, isso não é o SUS, é?
- Não, você esta num hospital particular.
- Particular, meu Deus, como eu vou poder pagar isso, moça por favor, me diz, é pegadinha isso?
A enfermeira cai no riso e logo outras duas entram ali.
- Hora do banho.
- Agora, sim.
- Vamos?
- Sim.
Aline é levada para o banheiro e minutos depois retorna para o leito já limpa e ali elas fazem o curativo na moça, só então ela se dá conta de um rapaz ali.
- Tem um homem ali?
- Oi.
- Oi.
- Sou Gustavo, me desculpe, bom dia, eu vim te ver, saber como está?
- Sei.
- Fui eu quem te atropelou.
- Olha moço, eu não quero problemas.
- Fique tranquila, já sei quase tudo sobre você, sei que é uma pessoa super do bem, batalhadora.
- Isso sim, afinal, 4 boas mais eu, homem, tenho que batalhar e bastante viu. Risos.
Gustavo se aproxima dela, as enfermeiras saem dali.
- Obrigado moças.
- Nada.
Agora só os dois ali, Aline se dá conta que esta de camisola, se cobrindo o quanto pode, ainda sentindo dor.
- Dói muito?
- Um pouco.
- Posso te ajudar?
- Não moço, eu estou bem.
- Se alimentou?
- Bastante. Risos.
Aline olha para ele ainda confusa e os dois iniciam um papo ali.
Jocyane termina de lavar a cozinha e estende as roupas, olha para o relógio na parede, ainda dá tempo de um descanso até o almoço, ela bebe água e segue para o quarto, abre o armário e pega a caixinha, coloca o anel no dedo.
- É muito lindo. Ela se desmancha el alegria e rodopia dentro do quarto caindo na cama, ali a olhar para o anel em admiração do ganho, ela faz diversos gestos cômicos em felicidade.
- Nossa, esta bem alegre hoje, o que houve?
Ali na porta em pé, Daniel a olha.
- Amor.
- Oi o que foi, o que aconteceu?
- Faz tempo que você chegou, que esta ai?
- Não, cheguei ha pouco, por que?
- Nada, quer que eu prepare algo para você, posso te fazer um lanche até o almoço, quer?
- Não, não precisa, tudo que eu quero esta bem aqui, você.
- O quê?
- Você. O homem vai tirando a roupa e a possui ali na cama deles, terminado o sexo, ele segue nú para o banho.
- Você não vem?
- Agora não.
- Tudo bem.
Assim que ele sai, ela guarda o anel que ela deixara debaixo do travesseiro enquanto transava.
Já na mesa da cozinha ele bebe café, Jo come um pão sem margarina sob o olhar enigmático de Daniel, ele pega a xícara que usara e leva para a pia.
- Eu lavo para você, amor.
- Deixe, eu faço isso, obrigado.
- Tá.
- Sabe, eu também, achei lindo, muito lindo aquele anel que você estava com ele no dedo enquanto estavamos no nosso prazer.
- O quê?
- Quando o comprou, de quem, quanto custou, querida?
- Eu.......... Ela sente seu corpo gelar ali, sua garganta vai se fechando, a voz quase não sai.
- É uma biju, comprei de uma senhora que vende este tipo de coisas, baratinho.
- Sei, me deixe ver.
- O quê?
- Vai, busque ele, quero ve-lo, deve ser muito lindo para ser um adereço barato, parece muito bem feito, quero ve-lo melhor, traga?
- Ah, amor eu acabei de guarda-lo, depois eu te mostro e............
- Traga. Jo entende a situação e vai até o quarto, logo traz e entrega na mão dele a jóia.
- Para uma bijú até que esta muito bem feito, não acha?
- Pois é, é algo sem valor, me dê.
- Vou ficar com ele.
- Por quê?
- Ah, quero ve-lo melhor, afinal é algo sem nenhum valor, não quero minha mulher usando estes tipos de coisas por ai, o que as outras mulheres daqui da comunidade vão pensar que eu não a trato bem, entende?
- Mais.................
Daniel coloca a xícara no escorredor e ao se virar dá um tapa em Jo que cambaleia até cair perto da cadeira.
- Você acha mesmo que eu sou algum trouxa, otário, é isso mesmo, hein?
- Por favor Daniel. Daniel parte para cima dela a levantando pelos cabelos, logo Jocyane é agredida pelo homem sistematicamente naquele apartamento na periferia.
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TEXTO DEDICADO A MAIORES DE 16 ANOS.
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