CHAMAS DO CORAÇÃO 2 IND 16 ANOS
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Aline acorda no leito da UTI, se vê ali em aparelhos, logo uma enfermeira vem e minutos depois o doutor dali a libera aos poucos, Carla é avisada por mensagem de voz, logo esta no hospital.
- E então doutor?
- Ela ficará no quarto por mais uns dias até que fique comprovado sua melhora.
- Obrigado doutor, obrigado a todos de coração.
Carla ali fica tão contente que quase vai abraçando ao doutor, porém se lembra que estamos em PANDEMIA, assim respeitando o distanciamento.
Judite ouve a noticia e vibra ali sem demonstrar todo descarte de um anseio que estava em seu peito devido seus netos estarem ali por perto, Nilo no entanto percebe que algo não esta tão certo assim, a vó desliga o celular e chama o neto para o quarto.
- Vó.
- OLhe filho, querido, a vó tem algo para te dizer, mais por favor, suas irmãs não podem saber ainda.
- É a mãe né vó, o que aconteceu com ela?
Judite conta para o neto que não conseguiu segurar a emoção, ao choro ali baixo, ele recebe o abraço e todo afago da vó.
- Ela vai ficar bem, vai vó?
- Sim meu querido, com certeza que vai.
As meninas entram ali no quarto e Nilo disfarça seu choro dizendo que batera a perna na cama, sendo assegurado por sua vó naquilo.
- Eh menino que gosta de se machucar. Diz Andressa para o irmão.
Lourenço termina o preparo de mais uma pizza, logo o rapaz da entrega sai com esta para o endereço indicado.
- Boa entrega.
- Obrigado.
Assim que sai o motoboy, ele inicia a limpeza do local e guarda os alimentos, lixo na lixeira da rua, agora ele apaga as luzes dali e sobe para sua casa no andar de cima, em frente a imagem de NOSSA SENHORA APARECIDA ele se benze com o sinal da cruz.
Ja em sua casa, um andar em três peças bem grandes, amplas, ele se despe e liga a tv, segue para o banho num banheiro sem paredes internas, somente o box de vidro escurecido, terminado o banho ele seca seus cabelos e confere as mensagens em seu celular.
- Cadê aquele traste.
Logo confere o que procurava e decide por ligar.
- Oi.
- Você o que te deu?
- Vai Jocyane, diz ai, como esta?
- Bem melhor, até agora, o que você quer inferno?
- Não fala assim vai amor, te quero muito.
- O que você quer, vai diz logo ou eu vou desligar, na verdade é o que ja deveria ter feito, Lo, tchau.
- Não, não não, por favor , não desliga vai, vem aqui, tenho algo para você.
- O quê?
- Vem buscar.
- Sério mesmo, vai logo diz o que é, senão desligo?
- Vem, amor.
- Canalha.
- Vem.
- Cachorro.
- Vem amor, vem logo.
- Tá bom, tô chegando hein, mais tomara que seja algo muito bom, senão te quebro ai.
- Sabia amor, oh, tô te esperando daquele jeito paixão minha.
- Tá, tá, tô chegando ai, fica me esperando tá?
- Vem amor.
Quinze minutos depois e ela esta na casa dele, Lourenço que passeia pelo corpo da mulher ainda vestida em beijos e línguas.
- Vai Lou, o que tem para mim?
Ele sai e logo retorna entregando uma caixinha para ela.
- O que é?
- Abre, delicia.
Jocyane abre a caixinha e desta tira uma correntinha de ouro e um anel de ouro com um micro diamante.
- Cara você é louco, é um diamante?
- Você merece, minha gata.
Ela o abraça e ronrona para ele como que uma gata no cio, deixando o cara louco ali, toalha voa e ela se desfaz de suas roupas, o casal se entrega ao amor ali mesmo no sofá.
Tempos depois, já saciados e olhando a laje acima de suas cabeças, Jo fica a admirar seu anel que ganhara.
- Cara, você é doido mesmo.
- Gostou?
- Ainda pergunta, eu amei, amei demais, obrigadão cara.
- Sabe, eu quero você assim, comigo, vem para mim de uma vez por todas, vai amor?
- Não, eu não posso.
Ela sai de junto dele e começa a pegar sua roupa e vestir-se.
- Por que disso?
- Eu sou mulher casada, de um homem nada legal, você sabe muito bem disso.
- Sim, um homem que não te ama de verdade e nem tampouco a respeita.
- Eu não preciso de amor, só da segurança que ele me oferece e muito bem obrigado.
- Será mesmo?
- Pense o que quiser, oh, obrigado por isso, sabe, vou usar e muito, mais ja fomos bem longe, tchau.
- Para Jo, a gente se entende tão bem.
- Por isso mesmo eu venho até você por que me faz bem, só que é um bem passageiro.
- Poxa meu.
- Sério, Lo, eu tenho que ir, adeus.
- Tudo bem, certo, vai.
- Falou cara.
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TEXTO INDICADO A MAIORES DE 16 ANOS
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