BULLYING?
Difícil esquecer aqueles colegas de escola que eram os mais salientes, davam enorme trabalho à professora e perturbavam o sossego dos demais alunos. Valdevino era um deles, o próprio capeta. Hoje penso que aquele garoto devia ter alguma deficiência mental e necessitava de terapia.
Estávamos na terceira série do primário, no Grupo Escolar Arcipreste Paiva, em Curitibanos, SC. Valdevino cursava a terceira série pela segunda vez, pouco aprendia. Também era hiperativo, não parava sentado, andava pela classe, ora beliscando um colega, ora pegando o material de um ou outro...pobre Dona Ivone, que se cansava em chamar-lhe a atenção, pedir que parasse com aquilo e sentasse. Nem adiantava deixá-lo de castigo olhando para o quadro negro ou mandando-o para a sala da Diretora, o que era o terror da garotada.
Valdevino era o mais alto da turma e sentava-se ao fundo da sala. Os menores ficavam na frente. Eu usava uma carteira da primeira fila e houve um dia em que o moleque passou dos limites ao atormentar a professora e colegas. Dona Ivone mandou que sentasse na segunda fileira, atrás de mim. Ali sossegou por um tempo, curto, digo eu...De repente, senti que o endiabrado bulia com meu cabelo. Queixei-me à professora que veio ver o que ocorria.
Meu cabelo claro era bonito e farto e mamãe me fazia um rabo de cavalo preso com uma fita. A professora descobriu que o menino havia grudado um chiclete inteiro em meu cabelo, que apresentava mechas coladas de goma rosa em vários pontos. Ela tentou remover, sem sucesso. Ao fim do turno, mandou-me para casa com um bilhete para mamãe, sugerindo que cortasse as mechas danificadas. Pedia desculpas e explicava o acontecido. Foi o que minha mãe fez, injuriada com a atitude do moleque. Eu fiquei triste, pois meu cabelo ficou com falhas em vários pontos.
Soube que dessa vez a mãe do colega foi chamada à escola e ele recebeu uma punição. Mas nada adiantava, no dia seguinte estava aprontando de novo. Pobre Dona Ivone! Pobre mãe!
Estávamos na terceira série do primário, no Grupo Escolar Arcipreste Paiva, em Curitibanos, SC. Valdevino cursava a terceira série pela segunda vez, pouco aprendia. Também era hiperativo, não parava sentado, andava pela classe, ora beliscando um colega, ora pegando o material de um ou outro...pobre Dona Ivone, que se cansava em chamar-lhe a atenção, pedir que parasse com aquilo e sentasse. Nem adiantava deixá-lo de castigo olhando para o quadro negro ou mandando-o para a sala da Diretora, o que era o terror da garotada.
Valdevino era o mais alto da turma e sentava-se ao fundo da sala. Os menores ficavam na frente. Eu usava uma carteira da primeira fila e houve um dia em que o moleque passou dos limites ao atormentar a professora e colegas. Dona Ivone mandou que sentasse na segunda fileira, atrás de mim. Ali sossegou por um tempo, curto, digo eu...De repente, senti que o endiabrado bulia com meu cabelo. Queixei-me à professora que veio ver o que ocorria.
Meu cabelo claro era bonito e farto e mamãe me fazia um rabo de cavalo preso com uma fita. A professora descobriu que o menino havia grudado um chiclete inteiro em meu cabelo, que apresentava mechas coladas de goma rosa em vários pontos. Ela tentou remover, sem sucesso. Ao fim do turno, mandou-me para casa com um bilhete para mamãe, sugerindo que cortasse as mechas danificadas. Pedia desculpas e explicava o acontecido. Foi o que minha mãe fez, injuriada com a atitude do moleque. Eu fiquei triste, pois meu cabelo ficou com falhas em vários pontos.
Soube que dessa vez a mãe do colega foi chamada à escola e ele recebeu uma punição. Mas nada adiantava, no dia seguinte estava aprontando de novo. Pobre Dona Ivone! Pobre mãe!