TRABAIADOR (MINICONTO)
           
 
    Era quase alguém. Quando lhe precisavam, era prestativo,
anônimo. Fulano! Cicrano! “Ei, rapaz!” Não tinha nome. Sombra
na repartição. Simples ninguém.
       
    Desconheciam, ao findar do dia, em casa chegando, virava rei!



* Publicado em forma de poema no livro "Ser mente poética" (2017).