Nunca-Jamais-Em Tempo Algum---BVIW
Querida Lisa,
Eu precisava esclarecer certos detalhes sobre nossa conversa de ontem pelo telefone. Imaginando que você bateria o fone na minha cara ao reconhecer minha voz, resolvi lhe escrever. Pelo menos tenho a chance de aguçar sua curiosidade antes de rasgar essa carta, levada pela raiva que está sentindo de mim. Não era pra ser assim... Foi por acaso que o bilhete comprometedor foi parar nas mãos dele. Acredite! Nunca, jamais, em tempo algum eu faria qualquer coisa para prejudicá-la. Por azar ou por obra do destino, o garçom derramou a bebida nas minhas costas e não tive outro jeito a não ser tirar o casaco sem me lembrar que o bilhete estava no bolso. Ao puxar as mangas com força, o bilhete caiu no chão.
Quando voltei da toalete ele havia pego ...Sem querer (querendo) leu com aquela curiosidade que nos é peculiar. Infelizmente estraguei sua oportunidade de terminar seu relacionamento com um pouco mais de traquejo, sem deixá-lo desapontado. Quando o vi com o bilhete na mão constatei o estrago...
Com o semblante abatido, ele dobrou o bilhete e largou-o na mesa saindo sem se despedir. Seu bilhete era pra ser um segredinho só nosso mas...
Tenta compreender, não tive culpa! Acho que por ironia do destino até lhe fiz um favor. Você acha que ele vale o fim da nossa amizade?
Espero sua resposta com o coração apertado. Um abraço bem forte!
Sua sempre amiga
Beth.
Tema: A carta
Querida Lisa,
Eu precisava esclarecer certos detalhes sobre nossa conversa de ontem pelo telefone. Imaginando que você bateria o fone na minha cara ao reconhecer minha voz, resolvi lhe escrever. Pelo menos tenho a chance de aguçar sua curiosidade antes de rasgar essa carta, levada pela raiva que está sentindo de mim. Não era pra ser assim... Foi por acaso que o bilhete comprometedor foi parar nas mãos dele. Acredite! Nunca, jamais, em tempo algum eu faria qualquer coisa para prejudicá-la. Por azar ou por obra do destino, o garçom derramou a bebida nas minhas costas e não tive outro jeito a não ser tirar o casaco sem me lembrar que o bilhete estava no bolso. Ao puxar as mangas com força, o bilhete caiu no chão.
Quando voltei da toalete ele havia pego ...Sem querer (querendo) leu com aquela curiosidade que nos é peculiar. Infelizmente estraguei sua oportunidade de terminar seu relacionamento com um pouco mais de traquejo, sem deixá-lo desapontado. Quando o vi com o bilhete na mão constatei o estrago...
Com o semblante abatido, ele dobrou o bilhete e largou-o na mesa saindo sem se despedir. Seu bilhete era pra ser um segredinho só nosso mas...
Tenta compreender, não tive culpa! Acho que por ironia do destino até lhe fiz um favor. Você acha que ele vale o fim da nossa amizade?
Espero sua resposta com o coração apertado. Um abraço bem forte!
Sua sempre amiga
Beth.
Tema: A carta