A vida me enviou um aviso.
Era dezembro de 2014, não sei porque mas acordei com saudade da minha cidade natal, eu nunca tinha sentido algo parecido antes.
Passei o dia inteiro numa melancolia que não passava por nada.
Fazia quase vinte anos que eu não viajava para lá, embora ainda tinha alguns parentes residindo naquela região, raramente mantinhamos contato.
Só me senti melhor quando resolvi passar o final de semana por lá, iria na sexta-feira a noite voltaria no domingo, desta forma, daria tempo suficiente para eu trabalhar normalmente na segunda-feira.
Minha família não conseguia entender essa idéia repentina, porém vendo minha aflição, acabaram apoiando a minha decisão.
Foi um voo tranquilo e após uma hora o avião já estava pousando no Paraná.
Me hospedei num hotel no centro de Arapongas e na manhã seguinte fui a procura da casa da minha tia, que já tem mais de oitenta anos e está lucida e cheia de disposição.
Até parece que foi um aviso que a vida me enviou, minha tia me recebeu com muita surpresa, mas disse que eu deveria ir ao hospital pois sua irmã estava internada e sua situação era muito grave.
Fui pra lá imediatamente, ela não esperava minha visita pois nosso último contato, foi a mais de cinco anos, quando a ajudei a regressar definitivamente a Arapongas, pois ela já estava cansada de viver em São Paulo.
Ela ficou muito emocionada ao me ver, embora fraca se esforçava para falar. Fiquei o tempo todo segurando a sua mão, revendo na memória nossos bons momentos e sentindo todo o seu carinho.
Parece que a vida nos surpreende a todo o momento, essa foi a última lembrança da minha tinha com vida. Na semana seguinte ela veio a falecer, o câncer havia tomado conta por completo.
Hoje eu gosto de pensar que foi um aviso que a vida me enviou e que graças a Deus eu soube interpretá-lo. Senti um alívio no peito em poder me despedir dela.
É impressionamente, pois eu sou muito metódico, jamais viajaria sem um bom planejamento.
Era dezembro de 2014, não sei porque mas acordei com saudade da minha cidade natal, eu nunca tinha sentido algo parecido antes.
Passei o dia inteiro numa melancolia que não passava por nada.
Fazia quase vinte anos que eu não viajava para lá, embora ainda tinha alguns parentes residindo naquela região, raramente mantinhamos contato.
Só me senti melhor quando resolvi passar o final de semana por lá, iria na sexta-feira a noite voltaria no domingo, desta forma, daria tempo suficiente para eu trabalhar normalmente na segunda-feira.
Minha família não conseguia entender essa idéia repentina, porém vendo minha aflição, acabaram apoiando a minha decisão.
Foi um voo tranquilo e após uma hora o avião já estava pousando no Paraná.
Me hospedei num hotel no centro de Arapongas e na manhã seguinte fui a procura da casa da minha tia, que já tem mais de oitenta anos e está lucida e cheia de disposição.
Até parece que foi um aviso que a vida me enviou, minha tia me recebeu com muita surpresa, mas disse que eu deveria ir ao hospital pois sua irmã estava internada e sua situação era muito grave.
Fui pra lá imediatamente, ela não esperava minha visita pois nosso último contato, foi a mais de cinco anos, quando a ajudei a regressar definitivamente a Arapongas, pois ela já estava cansada de viver em São Paulo.
Ela ficou muito emocionada ao me ver, embora fraca se esforçava para falar. Fiquei o tempo todo segurando a sua mão, revendo na memória nossos bons momentos e sentindo todo o seu carinho.
Parece que a vida nos surpreende a todo o momento, essa foi a última lembrança da minha tinha com vida. Na semana seguinte ela veio a falecer, o câncer havia tomado conta por completo.
Hoje eu gosto de pensar que foi um aviso que a vida me enviou e que graças a Deus eu soube interpretá-lo. Senti um alívio no peito em poder me despedir dela.
É impressionamente, pois eu sou muito metódico, jamais viajaria sem um bom planejamento.