Um conto sem moral.
Certo dia, na cidade dos sonhos, um homem vagava indiferente às estrelas. A vida, mais uma vez, era reconstruída tediosa e ordinária.
"Espero conseguir pagar as prestações da casa, este mês. O salário não está dando para nada." Pensava o homem. "....................................................................." Dizia a noite.
Por que sempre nos atentamos ao pensamento e nunca ao nada? O ócio parece que mata.
Cansada de ser ignorada, a noite decidiu reagir. Um clarão cegou o caminhante e ele, como Saulo, caiu. A calçada ria. Não sabendo por que e achando que tropeçou, o homem levantou e foi embora. A história sem essência do mundo se desfez e a felicidade inalcançável me abraçou. Tudo se foi.
Fim.
Ps: O homem pagou as contas.
Pedro Lino.