Ventos frios e quentes

Taveu, agorinha mesmo, vendo os comentários de dois grandes escritores sobre um escrito meu: Vento Lusitano do Paraná e Mozaniel de Piauí e deliciava-me com a sensação de ar frio ao lado da lareira com uma xícara de chocolate quente com mais de 300ml para, também aquecer o interior e manter o corpo aquecido. Enquanto o Vento Lusitano passava a temperatura, sentia eu a sensação do frio de -6 graus com o termômetro a -3 lá pras bandas do Paraná. Pois bem.

Aqui no meu Ceará a gente sua sentado só pelo esforço de respirar. Às vezes, nesta época do ano em que as aranhas, as cobras, as lacraias, os escorpiões e todos os tipos peçonhentos saem para acasalar, às vezes, vem uma rajada de vento que devia era aliviar tanta quentura, mas o vento além de zero umidade é tão quente, mas de tão quente que é mais parece que o capeta abriu as comportas dos infernos soltando um bafo com o calor das larvas infernais. Às vezes até brinco com meus colegas de trabalho na escola: Isso é nosso Senhor querendo que a gente se acostume com a quentura do inferno antes de irmos pra lá. kkkkk

Mas, sem exagero. A gente encontra abelhas debaixo das torneiras esgurejando uma gota dágua pra refrescar os suvados das asas. Ficam, às vezes, de dezenas a mendigar água chega me faz lembrar do rico e o Lázaro que Jesus falou que o rico do inferno desejava que lhe molhassem, apenas, a ponta de sua língua. Eita Paraná gelado, mas aqui no Ceará estamos a quase 40ºC. Pela misericórdia do Altíssimo.