Dia de Finados-Reflexão
Nosso calendário mostra que chegamos, hoje, ao dia dois de novembro de dois mil e quatro.
Poderia ser um dia comum como outro qualquer, só, que esse tem uma conotação diferente comemora-se, o Dia de Finados, cemitério florido, movimentado, parece estar em festa!
Data de reverenciar as pessoas que já se foram.
Acho válido que se comemore a data como, tantas, outras do calendário.
Particularmente penso que essas, lembranças, não precisam de datas especiais elas permanecem dentro de nós, queridas, sofridas, lacunas deixadas que, nunca serão preenchidas.
Que falta sinto das pessoas que partiram, avós, tios, meus pais, irmãos, minha mãe, principalmente, pessoa impar na minha vida, a afinidade com ela foi tão grande!
Interessante, quantas vezes em casa fazendo algo, em que estou, completamente concentrada sinto, o perfume que ela usara, de maneira intensa que em, várias ocasiões cheguei, a ter certeza de sua presença ao meu lado.
Infelizmente, só, uma única vez consegui vê-la!
Importante é sentir que não fiquei, só, porque eles partiram fiquei, sem, as presenças físicas!
Que nossos entes queridos possam continuar suas jornadas em outros planos, também saibam o quanto foram amados por nós, embora, muitas vezes não soubéssemos expressar o sentimento em sua plenitude.
De qualquer maneira nos resta o consolo, não precisamos esperar chegar o Dia de Finados, Deus nos deu um órgão, excepcional, complexo, até hoje o homem, não foi capaz de utilizar o cérebro em na potencialidade total.
Para amenizar nosso sofrimento permitiu que ficasse armazenado dentro dele as lembranças.
Com certeza “ELE” o fez prevendo que seus filhos um dia perderiam, entes, queridos!
Nadir A D’Onofrio
02/11/2004
Santos-SP