Ilicita

Aqui, ai, ali

as pessoas se perdem

elas sorriem, alegria forjada que está em qualquer lugar

ta na resenha,no baile de favela, No beco, casa dos manos das minas,na princesinha tão linda, bonita que nem sabe enrola

No amigo que não é tão nobre, e não sabe que erva não é pra pobre

a braba não cabe no prato vazio, na cama suja ou no beco onde os bota preta leva as gaiolas, relógios ou batem nos noia

É um breu que não se enxerga o filho sem leite, a mãe doente, os dentes que apodrecem, a geladeira pra água

e a cara que de tão desalinhada nem se olha no espelho

O erro do beck não é ser proibido ou coisa de bandido

a merda é que Dona Juanita, Maria Joana são perversas e rouba os sonhos

Não tem hora certa 4:20, meia noite, uma hora

o Bagulho é tão doido que na favela a destruição vai até onde o mal cheiro alcança

a marola é tao poderosa...

E lá ta a mãe que respira, expira e chora

Vê quem mais ama na viagem que ela não mora

Aqui na Favela Hemp não rima

Chocolate não é doce e fininho é longo, uma dor que não finda