As ruas outrora vazias, voltavam aos poucos à sua normalidade depois da cura encontrada. Pessoas transitavam a pé, algumas ainda de máscaras; outras já se arriscavam sem.
     Crianças de uniforme seguiam para as escolas, pulando, correndo felizes sob os olhares atentos dos responsáveis, que davam graças a      Deus pelo fim daquela pandemia.     

     Para o motoboy o fluxo do trânsito aumentou, dificultando seu tempo de entregas. Os idosos nas filas dos bancos ainda discutiam de quem era a culpa daquilo tudo. Do Diabo, com certeza!     

     E a vida seguia seu curso. Os que se foram, ficaram na lembrança dos que sobreviveram e há quem diga ainda que tudo não passou de histeria coletiva, que não morreram tantos assim.