Pânico

O coração acelerado,os olhos paralisados... estes eram os primeiros sinais que caracterizavam a moça que ali se encontrava. seus pés se mantinham sustentados pelos inúmeros degraus que moviam-se lentamente , produzindo um som agradável,quase que sereno. de repente um grito ecoava naquele vasto ambiente, atraindo olhares curiosos, carregados de interrogações. ela, a moça, continuava ali, estupefata, semelhante à uma estátua. o ambiente pouco deserto e bastante silencioso era quebrado pelo segundo grito, consequentemente liberto pelo medo demasiado, sem explicação. a tal moça , ainda imóvel, pressentia que seu fim se aproximava, como se a morte fizesse-lhe um convite, num gesto singular e extremamente possessivo e, lentamente se afastasse na promessa de retornar, totalmente envolta na sua morbidez.

ROZIANE COSTODIO
Enviado por ROZIANE COSTODIO em 08/06/2020
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