Divagando sobre o otimismo e a esperança
ESTAVA bastante tenso com o futuro do pais e do mundo devido à pandemia do coronavírus. E ni caso doo seu país a situação se agravava devido a irresponsabilidade e maluquice do presidente que atrapalhava as medidas dos médico dando péssimos exemplos. Como ser otimista?, Perguntava de si para consigo mesmo. Achava que estávamos à beira de um abismo. Só restava mesmo um restinho de esperança. Lembrou-se de um texto do saudoso professor Rubem Alves que dizia o que estava pensando. Leu o trecho bem baixinho com se estivesse fazendo uma prece:
"Hoje não há mais razões para otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo. O otimismo é quando sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando sendo seca absoluta do lado de fora, oontinuam as fontes a borbulhar dentro do coração. Camus sabia oque era a esperança. São suas as palavras: "E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível". Otimismo é alegria 'por causa de', coisa humana natural. Esperança é alegria 'a despeito de', coisa divina. O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta das grandes coisas. Sem elas ele morre. A esperança se contenta com pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce. Basta-lhe um morango à beira do abismo. Hoje é tudo que temos, morangos à beira do abismo, alegrias sem razões, a possibilidade da esperança".
Era o que lhe restava. Inté.