POSSÍVEIS ENCONTROS - CAPITULO 22

Gustavéz resolve ir até a sua ex-empresa EXPOR agora, para retirar os seus pertences pessoais. Ele chama um táxi e vai falando tanto no ouvido do motorista que ele quase bate na traseira de um ônibus.

Luciene enfim assume o comando da empresa que era de Gustavéz a EXPOR, com uma grande comemoração onde reuni a imprensa jornal e TV, e alguns acionistas principais. Ela faz um discurso meio inflamado a cerca de novos rumos, mudanças e progressos para empresa, além de melhorias para funcionários e sócios. Beatriz estava ao seu lado com um rosto de não muito confortável com aquela situação complexa para ela, enquanto que sua mãe Luciene ria bastante mostrando bastante satisfação com a sua aquisição se sentindo radiante e triunfante. A imprensa e os acionistas logo se retiram depois de um breve coquetel e Luciene e Beatriz vão para sala que outrora era de Gustavéz, mas que agora é dela.

Luciene se senta na cadeira giratória diante da grande mesa de madeira e vitoriosa diz:

__ Enfim consegui.

E Beatriz pasma diz:

__ É conseguiu, mas mediante a qual custo.

E Luciene sem se importar diz:

__ Fazer o que tudo na vida tem o seu preço.

E Beatriz descontente diz:

__ Não sei como você pode achar isso que você fez ser certo para, para pensar.

E Luciene arrogante diz:

__ Não quero saber de pensar se o que fiz é certo ou não agora, não é isso que é importante para mim nesse momento e para de ficar querendo me dar lição de moral porque eu não quero discutir com você agora, e você está nessa comigo deste o principio não queira tirar o corpo fora agora.

E Beatriz resignada diz:

__ Claro mãe fazer o que né.

E Luciene direta diz:

__ É o que ta feito, está feito, mas como eu ia dizendo temos assunto mais importante para tratar e conversar.

E Beatriz sem pensar muito diz:

__ Como assim mãe?

E Luciene natural diz:

__ Tipo o dinheiro que nós temos que entregar para aquela pessoa, que encontramos naquele galpão abandonado aquele dia.

E Beatriz assustada diz:

__ Sei e como você vai arranjar esse dinheiro.

E Luciene sorridente diz:

__ Agora nós temos dinheiro até de sobra, como donas dessa empresa.

E Beatriz cismada diz:

__ É, mas como você pretende conseguir tirar da empresa essa quantia toda são 500 mil reais.

E Luciene se sentindo poderosa diz:

__ Muito simples vou tirar da conta da empresa no banco alegando ser para um investimento de ultima hora.

E Beatriz cética diz:

__ E você acha mesmo que eles vão cair nessa.

E Luciene rindo diz:

__ Minha filha, minha querida eu sou a dona da empresa agora e por isso posso tudo. Ela diz isso e da uma gargalhada maquiavélica.

E Beatriz sem contrariar a mãe diz:

__ Tomará que você consiga.

E Luciene metida diz:

__ Mas é claro que eu vou conseguir, falando nisso vou ligar para o banco agora para eles liberarem o dinheiro e você vai lá pegar e entregar ele para mim aquela pessoa no mesmo galpão abandonado em Niterói.

E Beatriz perplexa diz:

__ O que eu que vou ter que levar o dinheiro e sozinha, você ta doida.

E Luciene decidida diz:

__ Não eu não estou doida não, mas é claro que é você que vai lá e porque você não pode ir lá sozinha.

E Beatriz atônita diz:

__ E você ainda pergunta por que, você quer que eu vá até aquele lugar sinistro se encontrar com aquele homem, nem sei se é homem ou mulher não deu para perceber, mais sinistro ainda e sozinha.

E Luciene fazendo pouco caso diz:

__ Há Beatriz para de palhaçada, não acredito que você está com medo.

E Beatriz sincera diz:

__ É isso mesmo estou com medo sim, porque eu não posso ter medo não, porque você não vai comigo de novo.

E Luciene soberba diz:

__ Tá tudo bem você estar com medo, você pode ter medo sim mas você vai assim mesmo e sozinha porque eu não posso ir afinal de contas não posso me ariscar a ser vista naquele lugar obscuro agora que sou dona de uma grande empresa.

E Beatriz exasperada diz:

__ Há ta entendi...

E Luciene sarcástica diz:

__ Que bom que entendeu, então pode ir que eu vou ligar para o banco agora e até você chagar lá para pegar o dinheiro ele já estará liberado.

Beatriz então vai para o banco muito descontente.

Gustavéz chega naquela que era sua empresa, e entra sem falar com ninguém de cara emburrada indo direto até a sua ex –sala abrindo a porta sem bater e lá encontra Luciene sentada na sua antiga cadeira diante daquela que era sua antiga mesa também e não lhe dirige a palavra lhe dando apenas um olhar de desprezo, e apenas pega os seus pertences pessoais e já ia saindo da sala quando Beatriz que até então estava quieta como ele o encarando de cara feia para mexer com ele mordaz diz:

__ Só uma ultima coisa, sabe a minha filha Beatriz.

E Gustavéz quase inaudível diz:

__ O que tem ela?

E Luciene maldosa diz:

__ Ela pode ser sua filha, há grandes possibilidades dela ser sua filha.

E Gustavéz a olhando com nojo já ia dizer alguma coisa indignado, mas Beatriz não permite que ele tenha qualquer tipo de reação chamando os seguranças para coloca-lo para fora da empresa o expulsando dali com uma certa rudeza até, e Gustavéz é empurrado pelos seguranças berrando bastante.

Beatriz pega a quantia de 500 mil reais no banco e vai de táxi para encontrar a misteriosa pessoa e lhe entregar este dinheiro. Ela chega no mesmo endereço que tinha indo aquela primeira vez com sua mãe pede para o taxista esperar um pouco que ela logo voltará, desce do carro com o embrulho do dinheiro dentro da sua bolsa e se dirige apressada até o velho galpão abandonado ali perto aonde o carro havia parado ela então entra, dentro da precária construção, onde tinha alguns pedaços de madeira, caixotes, pedaços de ferro e de iluminação precária, muito sujo e com poeira, fazendo uma certa força para poder abrir aquela porta velha e enferrujada,e fica esperando um pouco perto da porta até que a tal pessoa misteriosa aparece da sombra que fazia um pouco mais a frente como daquela outra vez.

Demora alguns minutos, que para Beatriz mais pareceu uma eternidade até porque ela estava com medo de estar ali naquele lugar esmo, deserto e tendo que se encontrar com alguém que ela nem sabia quem era,até que aquela pessoa aquele ser finalmente aparece todo de preto como antes super sinistro com apenas seus olhos igualmente negros como piche a mostra por uma touca tipo ninja. Beatriz não sabe se era por estar sozinha agora estava achando aquela situação, aquele ambiente e aquela pessoa estranha ainda mais incomoda e assustadora, quase aterrorizante ela estava quase tremendo e a tal pessoa misteriosa parece ter percebido pois estava aparentemente querendo esboçar um sorriso muito tímido e quase imperceptível,e então a tal pessoa fica olhando atentamente o desespero e medo cada vez mais aparente de Beatriz e apenas faz um movimento com as mãos para que ela se aproxime, Beatriz então um pouco relutante se aproxima bem pouco e o ser misterioso faz movimento com a mão esquerda agora para que ela se aproxime ainda mais e esse ciclo vai se repetindo até que Beatriz quando vai perceber está já bem perto da pessoa encapuzada e toda de preto e dá um grito meio abafado retira o pacote com o dinheiro da bolsa muito rápido e joga encima de um uma mesa improvisada lá composta de uns caixotes com uma espécie de placa de ferro por cima fica tremendo muito até que a pessoa misteriosa se aproxima dela mais do que o normal e tenta agarrar ela assustando-a bastante, porem ela consegue se desvencilhar dele e se afasta quase correndo para perto da porta de entrada e nervosa diz:

__ Seu dinheiro já está ai só pegar vou embora.

Beatriz sai dali muito abalada entra dentro do táxi que a aguardava e pede para o taxista sair dali o mais rápido possível.

Na clinica onde Rafael está internado, Dr. Ronildo pede para a recepcionista falar para Mário ir ate a sua sala e Mário vai logo assim que é avisado.

E Chegando diante da sala do Dr. Ronildo Mário, bate na porta e Dr. Ronildo, que estava dentro da sala sentado na cadeira diante da sua mesa calmo diz:

__ Pode entrar Mário.

Mário então entra e o Dr. Ronildo faz sinal com a mão para que ele se sentar indicando a cadeira que estava do outro lado da mesa de frente para ele.

Mário então se senta calmamente e diz:

__ Bom dia Dr. Ronildo o senhor pediu para me chamar.

E Dr. Ronildo cordial diz:

__ Há sim pedi sim, para lhe dizer que Rafael já está de alta medica estou liberando ele, ele já pode ir para casa.

E Mário meio confuso diz:

__ Há claro Dr. Ronildo entendi mas eu também queria falar com o senhor.

E Dr. Ronildo espontâneo diz:

__ Sim Mário pode falar e pode me chamar por você mesmo não precisa de formalidades entre e gente.

E Mário meio sem graça diz:

__ É que Dr. Ronildo como é que vai ficar a questão do tratamento de Rafael.

Continua!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 28/02/2020
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