Pescaria de Facho

Não era uma sexta-feira comum, era noite de lua, eu estava ansioso pois era a primeira vez que ia participar deste tipo de pesca, mesmo sendo um novato queria por que queria estar junto, pois já tinha escutado muitas historias e causos contados pelos mais velhos, fomo eu o Nhota o Veridiano

(que mais tarde viria a ser meu sogro), Totó amigo e pau pra toda obra e Landininho, na canoa iriam somente três: o remador o responsável pelo facho e o lanceiro, eu e Totó ficamos no barranco cuidando do fogo. Seu Onofre tinha nos avisado para tomar cuidado com os búfalos que poderiam aparecer por tanto todo cuidado era pouco, acendemos a fogueira para espantar o frio e os bichos, já se ia pelas Uma hora da madrugada quando um barulhão se bateu sobre nós, pronto estávamos ferrados - e se fosse os tais búfalos? peguei um farolete e no instinto apontei para onde vinha o som, pude ver uma capivara mais assustada que eu se jogar na lagoa que ficava entre o rio e a barranca, logo na sequencia chegaram com a primeira leva de camarões para assar, agora sim, camarões com mais de um palmo, descobri neste dia que a tainha dorme em pé, diferente dos outros peixes, a pescaria de facho no rio ribeira ficou marcada pra sempre. passamos a noite entre causos e piadas, lá pelas quatro chegaram com uns trinta quilos de peixes dos mais variados, Sinceramente não sei se ainda se pesca deste jeito em algum lugar, mas posso adiantar que foi uma experiencia marcante.

Sergio Nogueira
Enviado por Sergio Nogueira em 22/11/2019
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