Chegamos ao Acre - A saga
Dia 31 de janeiro. O ano? 2017... melhor dizendo, 23:30 deste dia, um suspiro e já seria fevereiro.
Algumas considerações sobre a viagem:
1 – Só pousa 1 voo comercial por noite, vindo da capital Rio Branco;
2 – Apenas uma companhia aérea faz esse trajeto, ou seja, monopólio total, passagem aérea cara;
3 – Vindo do Rio de Janeiro, fazemos uma conexão em Brasília e uma escala em Rio Branco, o que torna a viagem ainda mais cansativa, o sobe e desce da aeronave nos dá a sensação que não chegaremos nunca;
4 – O aeroporto de Cruzeiro do Sul, apesar de “internacional” é operado manualmente para pouso e decolagem, com isso, é comum o avião não pousar e voltar para a capital Rio Branco por falta de visibilidade da pista. O que não foi nosso caso, ufa.
O porquê do título A Saga: Nosso vôo saiu do Galeão – RJ às 17:40, pousamos em Brasília para uma conexão que durou 2h, decolamos rumo à Rio Branco para uma escala – que dura em média 40 minutos, desce alguns passageiros, funcionários da companhia aérea limpam a aeronave e embarcam novos passageiros – avião decola e com sorte, pousamos em Cruzeiro. É o único pouso de vôo comercial na cidade, 23:30 do horário local, que são 2h a menos que o horário oficial de Brasília, porém, em janeiro estávamos no horário de verão, ou seja, eram 3h de diferença...
Vir para Cruzeiro do Sul, cidade do interior do Acre, foi uma opção escolhida para fugir do momento de crise que o estado do Rio vivia em 2017, a ideia de criar nossas filhas em uma cidade pequena parecia excelente. Ah! Esqueci do detalhe mais importante! Tudo isso aconteceu quando eu estava grávida da pequena Isabel. Mas, esse é assunto para outro conto.